Misery Loves Company

Finalmente

NATASHA ROMANOFF

Decidimos voltar para a festa que ainda acontecia no jardim da mansão, mas não contamos a ninguém sobre a ligação. Eu podia perceber como Wanda estava ansiosa, então tratei de fazer o meu melhor para acalma-la.

Sorrimos, brindamos e comemoramos com nossos amigos e não me lembro de ter estado mais feliz em toda minha vida. Aos poucos as pessoas foram indo embora, ficando apenas Yelena, Wanda e eu.

- Nunca chorei e ri tanto em uma única noite. -Yelena comentou quando caminhávamos para dentro de casa. - Foi tudo perfeito.

Wanda e eu sorrimos em sincronia, realmente tinha sido tudo perfeito, exatamente igual ao que tínhamos imaginado.

Já em nosso quarto, era impossível manter minhas mãos e boca longe da mulher que eu amava, parecendo estar viciada no seu cheiro, no seu toque e na forma que seu corpo reagia à mim.

- Você ficou mil vezes mais sexy depois de casada, sabia? -Wanda riu do meu galanteio, mas pude perceber sua pele se arrepiar quando deixei alguns beijos em seu pescoço.

- Deve ser o charme do segundo matrimônio. -ela deu uma piscadinha, me empurrando um pouco para longe.

Wanda puxou o vestido do seu corpo com um movimento rápido e eu apenas fiquei ali, parada enquanto apreciava o corpo maravilhoso daquela mulher.

Ela sabia exatamente o tipo de poder que exercia sobre mim, era nítido pela expressão que ela carregava no rosto. Seu corpo balançou sensualmente na minha frente, nada muito explícito, apenas do jeito certo de fazer minha mente ir para caminhos mais sombrios.

- Tire esse vestido, Romanoff. -ela sussurrou baixinho, mas em tom de ordem clara. - E sente-se na cama.

Não demorei um segundo para seguir suas ordens e, já sem o vestido sentei na cama como ela havia pedido. Ela continuava no meio do quarto, seus olhos nunca saindo de mim. Eu podia ver o desejo exalando dela, a respiração ofegante enquanto ela consumia meu corpo com seu olhar.

Eu amava essa sedução, como se estivéssemos conquistando uma a outra, mesmo depois de tanto tempo. Havia um sorriso safado estampado em seu rosto e com passos confiantes ela caminhou até parar em minha frente, suas mãos desabotoando o fecho frontal do sutiã de renda branca que ela usava. Seus seios caíram livres e apetitosos bem em frente aos meus olhos e foi impossível não encara-los com desejo.

Ergui meus braços para toca-los, mas suas mãos me impediram antes que eu pudesse completar o ato.

- Eu não disse que você podia me tocar. -ela continuava a falar com aquele sussurro firme que me deixava louca.

-Wanda! -gemi em frustração, ansiando mais que nunca senti-la em minhas mãos.

- Aproveite o show, Romanoff.

As palavras foram ditas enquanto ela se inclinava sobre mim, para falar ao pé do meu ouvindo, mas seu verdadeiro intuito sendo me provocar com os seios maravilhosos bem próximos ao meu rosto.

Quando ela voltou a se erguer, seus olhos se conectaram com os meus e ela deslizou a pequena calcinha branca pelas pernas em um movimento tão sensual que meu corpo respondeu no mesmo instante.

Eu estava doendo para tê-la, necessidade pura e simples irradiando de mim. Ela era a mulher mais linda que meus olhos já haviam visto, não restava a menor dúvida sobre isso.

- Não se mova! -ordenou mais uma vez.

Seu corpo estava completamente próximo ao meu novamente, suas mãos subindo pelos meus braços, baixando as alças do sutiã, deixando-as cair sobre meus ombros.