um últimos suspiro

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Minha pobre alma, isso é tudo que ela um dia desejou, com minhas poucas experiências, com meu pouco mas doído tempo.

Já senti tantos sentimentos, no entanto, dor e medo são o que meu coração mais sente. Não me sinto seguro em casa, não me sinto seguro dentro de minha própria mente. Aposto que as estrelhas choram pela desesperança de tais almas jovens assim.

Não queria ter que crescer tão rápido, não queria ter que amadurecer com menos tempo do que se considera o apropriado.
Nunca desejei ter a mente cheia de perguntas, questionamentos. Mas cá estou eu, interrogando a mim mesmo se um dia será possível alguém me amar, se nem eu mesmo consigo fazê-lo.

Sinto-me só, por mais que não esteja de fato, me sinto descontente por me sentir assim. O que posso fazer além de escrever meu coração para fora. O que posso fazer para esses sentimentos partirem.
Estou desesperado, verdadeiramente acabado. O que posso fazer? Responda-me estou miserável, dê-me um caminho a seguir. Ensine-me a não me odiar.

Quero gritar, quero chorar, mas não posso, não posso, não posso, não posso. Não consigo...
Não enchergo um fim a isso. Sei que vai ter um fim. Quero acreditar verdadeiramente nisso.

Vai tudo ficar bem, isso deveria conforta nosso coração. É mais fácil ter um rosto neutro afinal, não é como se alguém pudesse ler realmente, e saber que nada conforta mais meu coração despedaçado. Então está tudo bem, vai ficar tudo bem.

Eu ainda sou uma criança, ainda quero que me consolem quando eu me magoo, não quero que a razão pelo que me magoo seja quem deveria me consolar. Estou com tanto medo, um medo que me corrói até os ossos. Um medo que me faz sair da realidade, um medo que me persegue até mesmo nos sonhos.

palavras inconstantesOnde histórias criam vida. Descubra agora