7ºSer Vulnerável

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Amoresss, mais um capitulo para vocês espero que gostem, comentem muito e me ajudem com os erros e amo vocês.

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- Pra que falar disso? -Franzi o cenho continuando a andar pelo corredor.

- Porque acho que a gente precisa conversar.. -Arizona insistiu, acelerou o

passo e parou no meu caminho. - Você tá se privando disso!

- Disso? Disso o quê? -Franzi o cenho cruzando os braços.

- De tudo! De sentir, de viver, de escolher! -Arizona aumentou a voz porém em vez de ordem soava como uma súplica.

- Você nem sabe do que tá falando.. -Neguei com a cabeça, tentei sair dali e daquela conversa mas ela me segurou.

- Não, eu sei sim! -Arizona olhou nos meus olhos de um jeito intenso, o azul brilhava como nunca tinha visto.. num tom escuro e denso. - Você não tem ninguém que mostre pra você que pode sentir amor..

- Amor? -Ri me soltando de sua mão. - Qual a droga que você aprendeu usar com as meninas?

- Você me entendeu! E você foge disso! -Ela prendeu o olhar no meu. - Você não sabe que pode escolher, porque escolheram tudo pra você sua vida toda!

- Você não sabe de nada! -Aumentei a voz sentindo meu coração disparar no peito e a ansiedade tomou conta dele. - Isso é meu passado e v... -Ela me interrompeu.

- Não é passado se ainda te afeta. -Ela soltou a frase de uma só vez, sua respiração descompassada e suas pupilas dilatadas.. a sua coragem ficava evidente no olhar. - E isso afeta você, não deixa você se sentir você.. porque seu pai.. -A interrompi.

- NÃO FALA DO MEU PAI! -Dei um passo a frente e ela recuou. - EU NÃO TOCO NO NOME DELE POR UM MOTIVO! -Respirei pesado, fechei os pulsos raivosa. - SOME DA MINHA FRENTE!

- Você n..

- VAI! -Gritei alto uma última vez e ela correu pro quarto.

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Ri de canto ao abrir a caixa e ver que tinha uma pelúcia.. de tigre, lembro exatamente da época que não á soltava.

- Mamãe.. -A abracei ficando quieta no seu colo. - Eu tô com medo do papai..

- Sempre que tiver medo, você fecha os olhos e lembra que eu nunca vou sair do seu lado. -Ela deu um beijo na minha bochecha.

- Porque você não foi pra escola de luta que te mandei? -Carlos gritou bravo.

- Eu fui, Papai.. mas eles não aceitam meninas. -Encolhi os ombros baixando o olhar.

- VOCÊ É UM MENINO! -Esbravejou enfurecido.

A Máfia Torres (adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora