Que tal uma aposta? (SamBucky)

Capítulo Único.

— Sua irmã vai nos matar. — Bucky disse caindo ofegante ao lado de Sam.

— Ela disse para usarmos o barco, nós usamos. — Sam disse se virando de lado para olhar Bucky, que tinha um sorriso cansado no rosto.

— Não acho que era assim que ela quis dizer. — Bucky disse envolvendo seus braços ao redor de Sam e beijando sua testa. — Mas qualquer coisa nós dizemos a ela que você só não conseguiu resistir a mim. — Bucky brincou.

Sam não achou graça nenhuma na piada. — Eu não consigo resistir a você? — Perguntou erguendo uma sobrancelha para Bucky.

— Bom, estava tudo certo para nosso passeio de barco, você que veio até mim dizendo que eu ficava muito bem amarrando as corda  e nós acabamos assim. — Bucky disse se referindo a como eles estavam, completamente nus em uma cama estreita que tinha na cabine.

— Você está delirando, é você que não pode me ver que já está com suas mãos em mim. — Sam resmungou.

— Amor, não vamos brigar, ok? Vamos apenas esquecer isso. — Bucky disse se inclinando sobre Sam para o beijar.

— Não, não vamos brigar. — Sam concordou apenas com essa parte, já que ele não queria esquecer. — Mas que tal uma aposta? — Sugeriu, Bucky o olhou confuso.

— Quer apostar o que? — Perguntou curioso.

— Que você não consegue passar um mês sem resistir a mim. — Sam sorriu convencido.

— Considerando que isso já está ganho, qual meu prêmio? — Bucky perguntou sorrindo de lado.

— Vamos passar um mês sem sexo, mas quem desistir primeiro, tem o outro fazendo o que quiser por um mês. O que acha? — Sam pergunta.

— Eu acho que vou adorar ter você me obedecendo. — Bucky disse se inclinando para beijar Sam, logo se afastando e levantando para se vestir, antes que a aposta não durasse nem 5 minutos.

1.

— O que está fazendo, amor? — Sam perguntou parando na porta da cozinha.

— Café da manhã. — Bucky disse e Sam sorriu continuando a observar seu namorado andando de um lado para o outro na cozinha.

Sam suspirou pensando no quanto Bucky parecia atraente cozinhando. Ele adoraria que o soldado lhe colocasse em cima da mesa e o tocasse com aquelas mãos hábeis, como já fez tantas vezes antes.

Mas para ter isso, Sam teria de desistir da aposta, e ele definitivamente não faria tal coisa. Bucky estava bastante enganado se achava que Sam tinha mais dificuldade de o resistir do que o contrário.

Então uma ideia surgiu em sua mente, Sam não ia desistir da aposta, mas podia fazer Bucky desistir. Só precisava colocá-lo em seu limite.

— Quer ajuda? — Sam ofereceu.

Bucky, não imaginando as reais intenções de Sam, concordou.

— Corte as frutas, ok? Quero fazer salada. — Bucky pede e Sam assente.

Ele anda até onde está a geladeira, no caminho aproveita para esbarrar de forma sútil em Bucky. Sam pega duas maçãs e vai até a pia para as lavar, no caminho ele novamente esbarra levemente em Bucky, que franze a testa começando a achar estranho.

Sam começa a cortar as maçãs, quando termina vai novamente até a geladeira, no caminho de ir e também voltando, ele aproveita para tocar em Bucky. Fazendo isso a cada fruta que vai buscar.

Bucky se vê ficando arrepiado com os toques de seu namorado. Seu corpo querendo reagir à provocação e punir Sam por ela.

— O que acha que está fazendo? — Bucky perguntou quando Sam esbarrou novamente em si.