Capítulo 18: Maldito seja o baile

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Escuto o barulho da campainha e corro até a porta porque já sabia de quem se tratava.

- Uau! Você está linda! - elogia, o Gilbert me fazendo abrir um sorriso sem graça.

- Você também não está nada mal - Ele ri fraco.

- Vamos? - Ele estende o seu braço de um jeito cavalheiro e eu cruzo meu braço com o seu.

- Agora.

[...]

A festa estava animada, todos estavam ali dançando, se divertindo, e até outros enchendo a cara, mais uma noite normal em Mystic Falls.

Começa a tocar uma música lenta e todos os casais começam a dançar romanticamente. Igualzinho como a festa dos Mikaelson's, Kol caminha em minha direção com o seu sorriso convencido. Ele dava uns passos enquanto caminha até mim, e confesso, eu não consegui esconder um sorriso.

- A senhorita me concede essa dança - Ele estende sua mão com seu famoso jeito de galanteador.

- Ela já tem par - Jeremy se intromete, esticado seu braço em minha frente.

- Não se preocupa, é só uma dança, temos a noite toda - O tranquilizo e ele abaixa a guarda.

Kol me leva até a pista de dança onde estava bem atumuado. Sua mão para da minha cintura e outra se entrelaça com a minha, assim dançamos lentamente.

- Não sabia que dançava tão bem assim - comento sobre os seus passos.

- Nem eu. Passei a metade da minha vida em um caixão, não me recordo de ter apreendido a dançar - rimos.

Ele tira sua mão de minha cintura e me gira, só que acabo parando em outro braços, Klaus. 

- O quê? - me viro pra trás e não vejo mais Kol, e nem Jeremy.

- Pelo visto os seus dois pares foram embora - me viro e vejo seus lábios rosas formando um belo sorriso diabólico. 

- Você armou com o Kol - digo irritada.

- Jamais. Só digamos que ele me deu uma ajudinha - Ele tenta pegar na minha cintura mas eu dou um passo pra trás o impedindo.

- Não encosta em mim - tento ir embora só que o híbrido pega do meu braço.

- É só uma dança, amor - fico mais irritada quando ele me chamou de "amor".

- Quem você pensa que é? Um alpha? - O encaro.

- Eu não penso, eu sei que sou - riu com a seu ego alto.

- Vai mesmo me negar um dança? 

- Se eu dançar com você, você promete que vai parar de atormentar? - cruzo os braços aguardando sua resposta.

- Prometo - Ele tenta de novo colocar sua mão em minha cintura, mas nessa vez ele consegue.

Dançamos com passos lentos, e em nenhum momento paramos de nos encarar, parecia que era impossível desviar o meu olhar com o dele. Eu não parava de pensar em um minuto sequer do que tinha acontecido ontem, encarando seu olhos azuis esverdeados então, aí que era difícil parar de pensar daquilo.

- Quero te dar uma notícia boa - reviro os olhos.

- Vindo de você? Duvido - Ele dá uma risada sincera, e senhor, nunca tinha reparado de como seu risada era tão.. encantadora, pera quê?

- Eu vou sair da cidade amanhã - paro de dançar em tanto choque da notícia.

- Vai mesmo? - Por que meu tom parecia desanimado?

Um amor através de um anel | Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora