Capítulo 11: Relembrando

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Depois que recebi a ligação do Matt eu fiquei reciosa do que Stefan poderia fazer, ou fazendo. Quando chego em casa entro às pressas ver se tinha algum corpo ou sinal de aonde Stefan estava. Escuto vozes do andar de cima e torço pra ser meu irmão.

- Como está indo a sede? - escuto a voz de Damon.

- Indo da medida do possível, ou do impossível - sinto um alívio enorme a ver que Stefan não estava matando alguém por causa do seu desejo insaciável de sangue. Lembro o quanto era horrivel a versão estripador do Stefan, era o verdadeiro caos. Sua pior fase foi em 1920, quando eu não suportei mais.

1920,Mysticy Falls 

CLARRYSSE SALVATORE 

Para todo lugar que eu ia tinha algum resquício de sangue, se tornava quase impossível de você morar em Mysticy Falls sem saber quem era ele, ele, o assassino mais odiado por todos os homens, o assassino mais frio que Mysticy Falls pudesse receber, que mata suas vítimas friamente e sem propósito, o estripador. Desde que a cidade o batizou com esse nome, não tinha um dia sequer que o estripador não fosse a capa do jornal junto com algum crime de arrepiar todos os pelos de seu corpo. E o pior é que ninguém sabia quem era o homem, facilmente você podia acenar pra ele sem perceber, ninguém ao menos imaginava, ao não ser eu.
Meus irmãos não faziam nenhuma questão de esconder suas vitimas, eles só se alimentavam do sangue delas até a morte e depois os largavam para todos saberem com que tipo de animal estavam lidando. Parecia que só eu me preocupava com a imagem da minha família. 

A solidão foi a única coisa que me restou depois que virei vampira, tudo que me restou foi a escuridão, a única que ainda estava comigo era meus pensamentos, muitos deles eram traumas.

Eu e meus irmãos éramos inseparáveis, eles eram praticamente meus protetores, nada nos seperávamos, nem mesmo as broncas de meu pai. Mas todo aquele amor sumiu, não restou nada, só frieza e amargura, nada mais. Estava se tornando insuportável suportar o comportamento dos meus irmãos, eles pareciam outras pessoas, com certeza não era mais o Damon e o Stefan que conhecia.

Para me afastar de toda essa guerra, decido ir pra longe do banho sangue, decido ir para Londres,onde eu pudesse -finalmente - aproveitar  a minha minha imortalidade.

Visto um vestido de alça vermelho, bem chamativo. Minha maquiagem era básica, mas a minha boca se destacava com meu batom vermelho escuro, calço um salto Preto básico e deixou meu cabelo solto mesmo.

Stefan sempre ficava a noite toda em um boteco de quinta que fedia a vômito de bêbado. Stefan adorava ficar daquele lugar bebendo e aproveitando o pescoço dos humanos. Entro do lugar que rapidamente as pessoas mudam suas atenções para mim, alguns homens chegam até quase babá. Paro em frente da mesa onde Stefan sentava com duas mulheres ao seu lado.

- Olá, irmãzinha, você está um arraso com esse vestido - loiro diz com sua expressão sarcástica.

- Eu sei. Só queria te dizer que vou para Londres, se puder, avise para o Damon. Só assim pra você trocar uma palavra com ele -  ele levanta mudando sua expressão pra de raiva.

- Seu lugar é aqui. Você não pode sair de perto de mim - me olha com fúria, mas eu não ia cair de novo da sua lábia.

- Eu sinto muito se você precisa de mim por perto pra se sentir pelo menos um pouco amado. Mas eu estou cansada de você e o Damon me controlando, estou cansada de ver vocês arruinando tudo, e eu ser obrigada a aguentar as consequências. Eu vou para Londres, sim, e não me importo com que você acha - já ia sair quando o Salvatore pega do meu braço com força.

- Não - diz direto e sério.

- Sim - pego um copo de bebida que estava da mesa perto de mim e taco do rosto do Stefan fazendo-o me soltar - Tchau, panaca. Ah, ver se vira homem de verdade e liga a sua humanidade de volta - saio de estabelecimento indo em da pé da estrada.




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