Capítulo 25: Tudo de novo

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REBEKAH MIKAElSON

Nunca fui uma pessoa de dar muita importância para os problemas dos outros, até porque não tinha  nada haver com os mistérios melodramático das pessoas que não tinham nenhum valor para mim. Mas algo em mim dizia que tinha alguma coisa que Clarrsse não contou, e aquilo me fazia ficar com uma curiosidade irritante. Não sei absolutamente nada da Salvatore caçula, não que eu esteja ligando, mas afinal, eu nem ao menos sabia na existência dela. Até naquele baile não se falava em outra coisa ao não ser de quem era aquela garota linda que usava um vestido rosa deslumbrante. Confesso, o mistério da vida da garota me intrigava, me fazia ficar pensando de quem era ela de verdade.

[...]

Estava arrumando os últimos detalhes do local que agora estava limpo, quando sinto minha botas pretas de cano alto pisando em um papel poeirento. Olho para baixo e vejo um jornal que parece antigo, com os sapatos tiro a poeira do jornal revelando o título da matéria. 

"Uma mulher com a identidade não revelada mata uma família inteira que morava no centro na floresta de Mystic Falls".

Leio o título do jornal impresso franzendo o cenho vendo se meus pensamentos faziam algum sentido ou era só loucura na minha cabeça. Impressão minha, ou esse assassinato aconteceu exatamente aqui onde estou em pé lendo esse jornal? Analiso mais o papel em minhas mãos e observo vestígios de sangue manchado. Aquilo estava estranho.

Decido ignorar esse acontecimento macabro e me livro da folha a  jogando do lixo que tinha colocado na cozinha. Olho em volta vendo tudo arrumado, nem parece que há pouco tempo atrás parecia um lixão. Então me dou de conta que agora moro sozinha, sem Klaus para me me estressar, sem Elijah para me dar ordens e sem Kol para me irritar, sem ninguém, só eu e aquela casa enorme. Acho que tive uma idéia!

CLARRYSSE SALVATORE 

Qualquer sintoma ruim que poderia existir, eu estava sentindo ali enquanto ficava deitada não aguentando nem ficar em pé. Minha cabeça doía, meu nariz parecia que estava quebrado, meu corpo estava pesado e quente, minha mãos frias,e, eu sentia uma enorme sensação de vomitar, mas não conseguia.

Levanto da cama tomando coragem, mas logo me arrependendo quando eu sinto que vou desmaiar de tanta fraqueza. Em passos lentos e pequenos, caminho em direção ao banheiro, e quando me deparo com o espelho me assusto com a minha própria aparência. Minha pele parecia papel de tão pálida, eu diria que não tinha nenhum sangue do meu corpo. Apoio minhas mãos trêmulas na pia, abaixando a cabeça e fechando os olhos com aquela dor insurportalvel. Se eu fosse humana com certeza já teria desmaiado ou até mesmo morrido. Estava com fome, muita fome. Todo sangue que tinha injerido dos últimos dias foi vomitado,  oque fazia eu sentir sede de sangue, bastante sangue. Desço as escadas andando igual uma tartaruga de tanto meus passos eram lentos, entro da sala do andar de baixo, onde tinha um freezer cheio de bolsas de sangue e as pego com velocidade não aguentando mais a sede. Bebo o sangue em seis segundos em um ato desesperado totalmente consumida pela a fome e desejo. Sem enrolação pego a outra bolsa, mas não consigo chegar a metade já que vômito tudo. O líquido completamente vermelho, quase vinho, sujava o chão, igual sujava meus lábios. Tenho que reconhecer que depois de vomitar o sangue a dor tinha se desaparecido um pouco, pelo menos isso de bom. Tento novamente engolir o líquido e até que consigo mas sinto que se desse mais um gole eu não aguentaria de tanto meu estômago se reviraria.

Respiro fundo fechando meus punhos em uma tentativa desesperada de recompor minhas forças, até que dá certo mas ainda me sentia igual uma humana fraca. Subo de volta ao meu quarto recebendo um grande barulho irritante do celular tocando. Era óbvio de quem se tratava a perturbação, Rebekah.

Um amor através de um anel | Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora