A vida permitiu mais uma vez que o amor entre eles fosse provado como verdadeiro. Um acidente provocado por aquele que menos se esperava, lhe fazendo perder a memória e esquecer do homem que conquistara seu coração. S/N estava perdida.
Tudo não se p...
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POSSUI GATILHOS COMO: Tentativa de estupro e violência.
Se for sensível a isso, apenas pule o capítulo!
S/N POV
Não conseguia mais raciocinar direito, minha barriga roncava e Hoseok ainda não havia chegado. Meu pulso preso doía. Provavelmente já se passaram das dez da noite, estava frio.
Eu deveria ter percebido para onde essa inveja do garoto o levaria. Meus olhos logo lacrimejam por recordar da infância. Depois que acordei do desmaio, consegui me lembrar de tudo, agradeço por isso. A forma que sempre compartilhávamos segredos, carinhos e brinquedos era tão especial, agora vejo. Claro que discutimos as vezes, mas sempre nos reconciliamos. Solto um sorriso soprado após lembrar da vez que discuti com Jungkook, porque ele tinha passado bolo de chocolate em minha boneca, com a desculpa que estava alimentando a mesma, Hoseok logo empurrou ambos e mandou a gente se abraçar. Como alguém tão doce se transformou num podre?
Uma vez estava aprendendo a andar de bicicleta e caí. Chorei pelo machucado em meu joelho e cotovelo e fui consolada pelo mesmo, que cantou uma música de ninar, a que nossa professora cantava. Lembro de quando seu abraço era confortável, quando seus toques não feriam ou me faziam sentir nojo e principalmente a vez que fazíamos penteados com Jungkook em seu cabelo sedoso.
De repente escuto passos, assim me encolhi em meu canto, limpando rapidamente as lágrimas. O mais velho entrou, com uma mochila nas costas e logo trancou a porta, como todas as janelas. Jogou o objeto na cama e começou retirando as coisas de dentro: roupas, escovas de dentes, peças íntimas, escova de cabelo, uma pistola? Ele se sentou na beirada e sorriu sem mostrar os dentes.
HS: Por que não toma um banho? Lava o rosto? Trouxe comida. - Apontou com a cabeça para mesa. Fiquei imóvel, desviando o olhar. – Virou muda agora? — Suspirou. — Anda, vai tomar banho, o banheiro é ali.— Pegou a chave no bolso e retirou a algema, assim automaticamente acariciei o pulso avermelhado.
Apertei o passo e adentrei o cômodo pequeno, estava prestes a fechar a porta.
HS: Ei, deixe aberta. — Eu ia protestar, mas o mesmo me cortou. – S/N.. – O vi girar a arma na mão, me fazendo tremer.
- Não quero tomar banho, só vou fazer minhas necessidades. - Abaixei a cabeça.
Me olhei no pequeno espelho e molhei o rosto, logo me sentei na privada e fiz xixi, totalmente desconfortável, a coragem de encara-lo ou dizer tudo em sua cara havia desaparecido.
Depois o mesmo mandou eu me deitar na cama e se aproximou com uma pomada em mãos.
HS: Pra facilitar meu trabalho, tira o pijama, por favor. – Engoli em seco. – Quer que eu tire então? — Neguei freneticamente com a cabeça.
