06. Provas concretas

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S/N POV

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S/N POV

HS: FALA! – Berrou.

Minha boca estava entreaberta, não conseguia pronunciar nada, a sensação de perigo estava tão presente.

HS: Ele esteve aqui, não foi? - Jogou o que estava em sua mão no chão com força e caminha lentamente em minha direção. – Esqueceu que ele te fez mal?

- Você me fez mal. - Minha voz falhou pelo medo.

HS: As memórias voltaram, amor? Poxa, pensei que teríamos mais tempo. - Apertou o passo, agarrou meu pescoço e me empurrou contra o guarda-roupa, me fazendo gemer pela dor causada. – Você é minha, entendeu? Esse filho da puta não vai te tirar de mim de novo.

Logo escutei a porta ser aberta e meus pais se assustarem com a cena, claramente haviam acabado de acordar. Minha mãe direcionou suas mãos para tampar a boca, enquanto meu pai tinha o semblante irritado e confuso.

MP: Ei, solte ela. O que pensa que está fazendo, Jung Hoseok?! – Alterou sua voz, vindo em nossa direção.

O ruivo soltou bruscamente meu pescoço, deixando suas unhas deslizaram pela minha pele, causando uma ardência e bateu no mais velho, dando uma joelhada em sua barriga e um soco no rosto. Meu progenitor logo foi empurrado e bateu a cabeça no pé da cama. Os gritos da mulher que também me criou, são perturbantes e estridentes, a mesma logo correu para verificar seu marido.

Me encontrava paralisada, com os olhos lacrimejando e as mãos tremendo. Quando tentei me aproximar, meu cabelo foi puxado com força, e o segui cambaleando e gemendo de dor. Saindo de casa, o mesmo ligou o carro e me jogou no banco de trás.

- Seu idiota, por que está fazendo isso? - Questionei com a voz embargada.

HS: Porque eu te amo.

(...)

O mesmo dirigiu por mais ou menos duas horas até chegar numa casinha no meio da floresta, me encontrava assustada e com frio. Durante o trajeto, te implorei tanto que minha voz estava rouca e meus olhos vermelhos e inchados, mas nada adiantou. Fui obrigada a ficar quieta quando recebi um tapa no rosto e um grito do mesmo.

Fui puxada pelo braço até adentrar e ser jogada na cama de solteiro que havia ali, o mesmo retirou de baixo da cama uma algema e prendeu um de meus pulsos na cabeceira da cama. Eu já não tinha mais força pra lutar.

HS: Que cara é essa? – Ironizou, levantando meu queixo. – Vai ficar tudo bem, vamos ser felizes juntos, minha princesa. – A raiva tomou conta de meu corpo ao escutar o apelido sair de seus lábios podres e acertei sua face.

- Você não tem o direito de me chamar de tal forma ou de qualquer apelido carinhoso, filho da puta. – Pronunciei entredentes, observando um sorriso fechado nascer em seu rosto. – Não acredito que o meu ex melhor amigo se tornou algo assim, um homem que deixa a inveja tomar conta de si.

Lembre de mim - JKOnde histórias criam vida. Descubra agora