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Poucas horas depois eu estava sentada olhando para o teto novamente, nem me lembro porque estava tão sobrecarregada antes, embora um telefonema tenha alertado meus sentidos.

Mariana: S/N CAMILA RODRIGUEZ GARCIA!-ouvi gritos do lado de fora-

S/n: Isso, meus leitores, significa perigo. -Eu me escondi atrás da tela, segundos depois ouvi uma batida forte- Deus todo poderoso me ajude a sair disso.

Mariana: Você tem 5 segundos para sair do balcão... 1...

S/n: -Saio rapidinho e vejo minha mãe com Bruno atrás dela com um rato escondido- Mamãe, que surpresa! O que te traz aqui?

Mariana: Eu estava recebendo alguns tecidos e a dona Alma vem me dar um dinheiro junto com o filho dela.  Você poderia me explicar por que você está dando as coisas?

S/n: -Eu rio nervosamente- Eu atraio clientes?

Mariana: -Puxou minha bochecha- Foi por isso que você o tirou da loja?

S/n: -Minhas bochechas ficam vermelhas, e não por causa do beliscão- eu... Isso... eu estava com medo? -Olhei para Bruno e ele desviou o olhar triste- Não! Quer dizer, você não me assustou, mas,uh.

Bruno: Não importa, estou acostumado. -Seu tom era triste.

Mariana: -Ela olha pra mim e depois olha pro Bruno e assim por diante várias vezes e depois pensa por alguns segundos- Ahh, eu já entendi o que está acontecendo, dá o dinheiro pro Bruno. -Empurra Bruno em minha direção-

S/n: Por que eu não pode passar para você? -Eu estava muito nervoso, por causa do que eu disse antes e por causa do que eu disse agora, estraguei tudo-

Mariana: -Atrás de Bruno- Pra te dar uma lição, parece que você também... -Ela faz um coração com as mãos e pisca para mim-

Bruno: -Olha atrás dele mas minha mãe fingiu não fazer nada- Ok? Toma. -Ele me entrega o dinheiro e sai rapidamente-

Mariana: -Ela olha para mim- Para quando as crianças mágicas?

S/n: Mãe, eu só tenho 15 anos! Além disso, não sei como é. -Fecho a porta que Bruno deixou aberta-

Mariana: Você sempre diz isso! Com o filho do vaso, o padeiro, até com o filho da florista! Era óbvio que ele era muito bom. -Começa a costurar uma camisa-

S/n: Bem falando dele mesmo.  -Encomendo alguns tecidos- Eu não gosto de egocentrismo, mãe.

Mariana: O que há de errado com eles? Seu pai era um quando o conheci.

S/n: Seu estilo era muito diferente do meu! -Eu esmaguei um pano ao dizer isso-

Mariana: Sim? -Ela me olha com uma sobrancelha erguida e depois continua trabalhando- Haber, diga o meu tipo.

S/n: Mmm, não sei, talvez -eu finjo pensar- Alguém forte, egocêntrico e que goste de trabalhar! -Eu faço poses mostrando os músculos-

¡No se habla de Bruno! Bruno Madrigal xFreaderOnde histórias criam vida. Descubra agora