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Nenhum dos 2 falou, foi um silêncio constrangedor, Bruno apenas me olhou com os olhos arregalados, comecei a me afastar dele para poder sair, acho que é uma rejeição indireta.  Eu apenas sussurrei adeus antes de sair, quando cheguei em casa fui até minha mãe e comecei a chorar no colo dela enquanto ela me abraçava.

Mariana: Sim, sim, calma. -Acaricia minha cabeça- Certamente ele não sabia o que responder, você sabe como é o Bruno.

S/n: Mas ele me disse que não queria se casar comigo, e o que eu fiz? Eu o beijei, eu o beijei e me declarei!

Mariana: Então...Os netos mágicos foram cancelados? -Ela diz em tom de brincadeira-

S/n: Ma! -Levanto-me para vê-la irritada- Claro que não haverá netos mágicos.

Mariana: 10 anos esperando por isso e Bruno estraga tudo. -Suspira e dramaticamente coloca uma das mãos na testa- Quem vai te amar quando você for velha?

S/n: É um caso e tanto falar com você mãe. -Suspiro e sorrio- É melhor irmos dormir, você já está velha.

Mariana: Com licença? -Ela me olha com raiva- Tenho apenas 72 anos, aos 80 pode me chamar de velha.

S/n: Como você diz Abuela. -Eu beijo a bochecha dela- Boa noite mãe.

Mariana: Menina rude.

««« »»»

Mariana: Hija! Você poderia levar este vestido para os Madrigals? -Ela me dá uma cestinha- ​​Eles pediram especialmente para Dolores.

S/n: Claro! Não é como se eu tivesse mais alguma coisa para fazer.

Eu ia em direção a casa até que vi a Pepa com uma nuvem acima da cabeça, ela gritava o nome do marido e da filha.

S/n: Bom dia! -Quando me aproximo dela, sua nuvem se torna um arco-íris-

Pepa: S/n! -Sorria- Eu descobri que você está namorando meu irmão.

S/n: O que eu o quê?

Pepa: Sim! Dolores disse a todos esta manhã -Olhou para minha cesta- É o vestido de Dolores?

S/n: Ah, sim. -Eu vou te dar- Minha mãe se exibiu, mesmo na idade dela.

Pepa: Eu diria para você vir comigo para experimentar, mas escapou. -O arco-íris está virando nuvem-

S/n: Eu os vi no mercado, talvez ainda estejam lá.

Pepa: Eles vão se ver comigo! -Enquanto a nuvem vai embora, começa a chover-

S/n: Deus os salve. -Comecei a rir até que alguém agarrou meus ombros por trás- Ah!  -Eu bati na pessoa que me agarrou-

Bruna: Ah! -Ele esfrega o nariz- O que você tem contra o meu nariz!?

S/n: Bruno! Está bem? Eu te bati muito forte?

Bruno: Acho que dessa vez você quebrou. -Faz um gesto de desconforto-

S/n: Deixa eu ver, chega mais perto. -Ele se aproximou de mim e eu comecei a tocar seu nariz- Não dói mais?

Bruno: Acho que outra parte dói agora...-Ele se afasta de mim- Minhas costas, você diminuiu desde os 15 anos.

S/n: Você é que cresceu demais! -Eu cruzo meus braços- Para sua informação, eu sou de estatura média.

Brunk: Claro, claro. -Algo se move em seu ombro-

S/n: O-o que você tem no ombro? -Eu me afasto um pouco dele-

Bruno: Isso? -Um rato passa do pescoço para a mão- ​​É meu amigo.

S/n: Ah. -Pisco várias vezes para ver se estou enxergando bem- Seu... amigo? Não pode deixá-lo doente ou algo assim?

Bruno: Shhh, você só está com ciúmes. -Acariciar seu rato- Olha, pegue, é amigável. -Ele coloca em minhas mãos-

S/n: S-seguro? -Olho para o rato e ele olha para mim-

Bruno: -Acaricia a cabeça do rato- Viu? Ele gosta de você

Dolores: Tia! -Ouvi de longe-

S/n: -O rato subiu rapidamente em direção ao meu cabelo e eu olhei para Dolores- Hm D-dolores! Que tal

Pepa: Não os incomode! Eles com certeza estão fazendo algumas coisas.  -Ela a pega nos braços- Venha, vamos experimentar o vestido.

Dolores: Cuidar de um rato é coisa de casal?

Pepa: Não o chame assim! -Eles entram na casa-

S/n: -Sinto o rato andando na minha cabeça e dou risada- S-sai! Dá-me cócegas.

Bruno: Seu cabelo está confortável! -Ele estende o braço em direção ao meu cabelo e o rato sobe nele-

S/n: -Vejo como ele acaricia seu rato, acho que aquele bicho tem mais possibilidades do que eu com o Bruno- Acho que vou te deixar com seu "amigo". -Eu me viro para sair-

Bruna: O que? Não espera! -Me vira- Vamos conversar.

S/n: Ah claro, sobre o que você quer falar? -Ele não largava meus ombros então não tive escolha a não ser ouvi-lo-

Bruno: No meu quarto...

««« »»»

S/n: Ahh Bruno -eu tento regular minha respiração- Minhas pernas doem da sua escada.

Bruno: Achei que você já estivesse acostumada. -Ele se joga cara a cara com a cama-

S/n: Eu não passo tanto tempo no seu quarto. -Eu me jogo em cima dele- Mmm, você está confortável.

Bruno: Hmmmmmja? -Ele diz contra os lençóis-

S/n: O que você disse? -Eu me movo de cima dele para me deitar ao lado dele-

Bruno: -Levanta a cabeça e respira- Somos um casal?  Eu digo, ontem eu.  -Inspira e expira- Ontem você me beijou... -Olha para mim-

S/n: Não sei... -Olho para o "teto"- Você não me disse nada, você acha que nós somos um casal?

Bruno: Acho que os casais deveriam se beijar e subir um em cima do outro para fazer coisas e você está sempre se jogando em cima de mim.

S/n: Q-quem te deu uma explicação tão ruim!? -Eu me sento rapidamente e olho para ele corando-

Bruno: Pepa, por quê? Os casais não fazem isso? -Ele senta igual a mim-

S/n: Sim, mas não desse jeito!

Bruno: Então não somos nada? -Ele me olha confuso-

S/n: Você quer ser alguma coisa?

Bruno: Talvez, e você quer? -Ele se aproxima de mim-

S/n: Sim eu quero... -Assim que eu disse que ele me agarrou pelo pescoço e me beijou, foi a primeira vez que ele tomou a iniciativa comigo, foi tão bom, mas tivemos que nos separar em o ar- Tch, maldito ar..

Bruno: -Ria, eu não percebi mas ele não se afastou do meu rosto, nossos lábios ainda estavam se tocando- Acho que poderíamos continuar assim por um tempo...

∆∆∆

¡No se habla de Bruno! Bruno Madrigal xFreaderOnde histórias criam vida. Descubra agora