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S/n: Sem violência Pepa, ele é só uma criança.

Pepa: Apenas uma criança!? -Sua nuvem solta um raio e atinge Camilo-

Mirabel: -Ela olha preocupada para Camilo- Estou começando a acreditar que Camilo é um pára-raios.

Felix: Você poderia dizer que é eletrizante.

Rimos um pouco enquanto Camilo falava bobagem, mas isso era normal, com o canto do olho consegui ver que em uma casa havia uma senhora olhando para nós, Dona Lopez, algo sombrio podia ser visto que estava através dela janela olhando para onde o Bruno estava mas como sou uma pessoa muito inteligente não contei a ninguém.

S/n: Pensar direito é o que eu faço.  -Acenei com a cabeça enquanto falava comigo mesma-

Isabela: -Ela me olha estranhamente- As pessoas já estão começando a sair e metade delas está bêbada. -Pega uma garrafa e olha para ela- Quão forte é o vinho?

Juliet: O suficiente para deixar todos os homens bêbados. -Cubriu os olhos de decepção-

Olhei para onde estavam os homens... Bruno conversava emocionado com seus ratos deitado no chão olhando para o céu, Félix ria alto ao lado de Mariano, Agustín abraçava uma colméia como se fosse uma urso e Camilo estava tentando roubar vinho.

Antonio: Tia, -Ele puxa meu vestido- Você poderia me dar um pouco de água? -Pega um prato- Minha onça está com sede :D

««« »»»

S/n: Bruno, levanta já! -Eu o empurro com a vassoura- Estou varrendo

Bruno: Não posso, o chão está me segurando.

S/n: -Suspiro quando coloco a vassoura de lado- Estenda as mãos.

Bruno: -Levantou as mãos- eu caio.  -Baixou suas mãos- Eu não posso.

S/n: Venha aqui -eu agarrei os braços dele para poder levantá-lo- Como alguém tão magrinho pode pesar tanto!?

Bruno: Shh.  -Ele se apoia em meus ombros para não cair- Você assusta o chão.  S/n: -Tento não cair enquanto caminhamos- O chão não existe.

Bruno: Por que não? -Ele me olha triste- Chão! -Chora- Você era meu amigo!

S/n: Tem certeza que não aceitou substâncias de outras pessoas? -Olho para ele preocupado- Você parece drogado em vez de bêbado.

Bruno: E-ei! Isso me ofende. -Ele se separa de mim mas cai de cara- Chão! Você me segurou, que bom amigo eu tenho.

Suspirei desistindo de começar a procurar a Luisa, pedi ajuda com o pequeno problema que eu tinha, ela, sendo tão gentil, me ajudou a levá-lo para o quarto dele. Quando chegamos, me perguntei se ele estava vivo ou não, já que estava deitado na areia com os olhos abertos e o olhar perdido.

S/n: Bruno? -Eu o movi com meu pé mas ele não se mexe- Você está bem.

Bruno: -Agarra minha perna me assustando- Ah! Não tenha medo.

S/n: Mas você me assustou!

Bruno: -Chora- N-não grite comigo, eu geralmente estava certo Você não me ama!

¡No se habla de Bruno! Bruno Madrigal xFreaderOnde histórias criam vida. Descubra agora