A realidade bate a porta

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"Sua memória é um monstro; aparece por vontade própria. Você acha que tem uma memória, mas ela tem você"

John Irving



Hanna encarava de boca aberta sua amiga do seu lado que prendia os lábios em uma linha reta não gostando de como agora teria que dizer algo sobre o que houve no passado

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Hanna encarava de boca aberta sua amiga do seu lado que prendia os lábios em uma linha reta não gostando de como agora teria que dizer algo sobre o que houve no passado

—Você bateu o carro do irmão da Ali? – pergunta ainda processando

—Dilaurentis não é o sobrenome daquela garota morta? – Kate franze a testa

—Uma palavra sobre ela e... – ameaça Mad mas leva um olhar feio da amiga – certo o que quer que eu diga Hanna?

—Explicar porque bateu o carro dele seria bom

—Não é importante – diz indiferente – eu nem sei porque seu pai quis tocar nesse assunto

—Hanna queria saber – encolhe os ombros – lembro-me que na época que alguém me contou que havia visto Jason e você parecendo bastante – gesticulou estranho – próximos

—Ele e eu nunca tivemos nada – diz firmemente – ele era maior de idade – tenta convencê-lo

—Todos nós sabemos que isso acontece muito e que na maioria das vezes não importa. O garoto com quem você estava também é de maior

Era verdade, que Éric já tinha 19 e ela ela só faria 17 no mês que vem mas um jantar não é o mesmo do que houve entre ela e Jason, ela tinha acabado de completar 15 na época e ele era um pouco mais de 4 anos mais velho. Se sonhassem que os dois tiveram alguma relação sexual, ele poderia até ser preso e Madeleine não queria arriscar nada

—Quem quer que tenha te falado confundiu as coisas, nós nunca tivemos nenhum relacionamento. Ele era irmão da minha melhor amiga, a mesma que eu passava noites na casa, a mesma cuja mãe eu até hoje chamo de tia e cujo pai é meu padrinho e me abraça sempre que pode, conheço ele desde que éramos crianças, não é estranho que conversemos

—Seja o que for tenho certeza que isso não é do nossa conta – Isabel garante sorrindo

Como uma cobra

—Certo, não importa realmente. Não sou seu pai

—Não mesmo – diz olhando pra Tom e depois olha pra amiga – ele brigou com Ali naquela noite como eles sempre faziam e queria dizer onde podíamos ou não ir como se fosse nosso pai. Eu apenas me irritei com ele e sem que percebesse peguei sua chave do carro, achei mais que justo o que fiz já que ele não era ninguém pra querer dar ordens a mim

—Então Ali sabia?

—Claro, ela que deu a ideia mas disse que faria isso quando tivesse a oportunidade. Eu vi e não quis esperar – Hanna balançou a cabeça entendendo agora

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