Já se passou um ano desde o desaparecimento de Alison Dilaurentis. Spencer Hastings, Hanna Marin, Aria Montgomery, Emily Fields e Madeleine Cameron as cinco amigas começam a receber mensagens de texto de uma pessoa anônima chamada -A que sabe de tod...
"Pior que contar uma mentira é passar sua vida toda sendo fiel a ela"
Robert Brault
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—Sinto como se todas as partes do meu cérebro estivessem desligadas. Eu amava álgebra – Spencer diz colocando sua bolsa no balcão – ou ao menos entendia, agora está uma confusão – abre a geladeira procurando comida
—Pode ser bastante confusa e exaustiva – Madeleine diz
—Sim mas era disso que eu gostava. Sabe? X, Y, Z... nenhum deles são reais. Sabia lidar com isso. Isole o fator X... agora me sinto o fator X
—Para com isso – a loira pede colocando a mão no braço da melhor amiga – estou aqui se precisar conversar Spence, você sabe disso
—Eu sei, obrigada. Como você se sente com a entrevista?
—Normal – encolhe os ombros – não é nada que eu já não tenha feito antes. Mentir e fingir que somos uma família perfeita – revira os olhos
—Bom, pelo menos você está aparecendo na Tv – brinca ganhando uma risada
—É, tem razão – sorri – por tanto que eles não façam perguntas pessoais e a frase "melhor amiga da desaparecida Alison Dilaurentis" não apareça, estou bem
—Bom, esperamos que a entrevistadora tenha decência de não questionar isso. Acho tão desnecessário, tudo sempre volta para Ali não é?
—Foi um acontecimento e tanto para Rosewood, não podemos negar o fato de que todos ficam extremamente curiosos para perguntar sobre. Nós somos as pessoas mais próximas dela
—Éramos – corrige
—Certo, tanto faz Spence – murmura
—Queridas, onde estavam? – Verônica pergunta descendo as escadas com uma cara estranha
—Passamos na casa da Mad
—Não se preocupe. Já esperava por isso. Querem te intimidar, então quero que fique calma
—Ficar calma por quê? – olha pra sua mãe confusa
—Eles tem um mandato de busca – assim que ela diz isso vários policiais descem as escadas com caixas nas mãos e luvas
—Mandato de busca? De onde? Para quê? – pergunta olhando o papel que lhe foi dado
—Para a casa, para o celeiro, seu quarto
—Meu quarto? – instala correndo pelas escadas
—Não, Spencer, não interfira. Querida – Verônica pede seguindo-a junto com Madeleine
Ao chegar em seu quarto, havia mais pessoas levando caixas para baixo, inspecionando papéis, cadernos, diários, suas gavetas, armários
