A verdade nua e crua

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Oie, meus amorecos, como vai a leitura? Estão gostando da reescrita? Estou tentando deixar os capítulos bem mais longos, e espero que esteja dando certo.

Narrador Point of view:

Kara, acatou o pedido de Lena, fez um percurso de mais ou menos meia hora para ir por conta do trânsito e quinze minutos pra voltar, digamos que a loira ultrapassou muitos sinais vermelhos... Ao chegar, percebeu Lena cabisbaixa, mas não perguntou muito sobre isso, contrário do que a mais velha pensava havia sim uma funcionária, porém era muito velhinha, e talvez não dava conta de ajudá-la em todas as tarefas que tinha que fazer.
Ruby era o nome da doce Senhora, a mulher é muito cuidadosa e carinhosa com a morena de olhos verdes, o que fez Kara repensar o porquê ela estava sozinha, naquela hora da noite. Como já tinha comido, não achou necessário jantar novamente, então optou por arrumar seu quarto e suas roupas, o quarto era maravilhoso, há muitos quartos em um apartamento só.

A tranquilidade da noite foi invadida por gritos de horror e extrema agonia.

Lena Luthor pov:

Por dentro, eu torci para que Kara aceitasse meu pedido e no fim ela realmente aceitou, eu não ficava sozinha o tempo todo, mas Ruby é uma senhora de idade, ela já era governanta de James a tanto tempo... Ela sempre soube o crápula que ele é, mas a mesma já está debilitada por conta da idade, e recebe um bom dinheiro, então optou por ficar conosco, o que eu agradeço, porque muitas das vezes em que meu marido me machuca gravemente, ela me banha, penteia meus cabelos e me ajuda a vestir me.
Ouço o barulho da tranca e já sinto tremores em minhas pernas, pelo visto Kara não o conheceria, pois infelizmente ele chegou bem tarde, eu me despero e finjo estar dormindo, ouço passos lá embaixo, o apartamento em que moramos tem dois andares, por ser a cobertura.

Meu peito acelera quando ouço os pés pesados dele subindo as escadas, aparentemente meu corpo estava cansado, não há mais forças para suportar tudo o que passo com ele. A porta do quarto se abre e sem a menor delicadeza o sinto puxar minha coberta, está uma noite fria, mas ele não parece se importar muito com isso.

- e aí? - ele diz meio embolado e novamente... Bêbado.

- Hum? - me finjo a sonsa, talvez ele tivesse piedade.

- Não se faz de idiota. - sinto um empurrão e então me sento assutada na cama.

Eu estou completamente desorientada, não achei que apanharia, pelo menos hoje.

- Ja... James, por favor - digo trêmula - temos visita em casa, por favor, te peço para que me deixe em paz hoje, por favor eu te imploro.

Novamente a apelação se fez presente, eu tenho que tentar de alguma maneira driblar ele para que eu possa ter paz e sossego.

- Visita? E quem visita você? Sua cegueta? Nem a sua família se importa, tenho certeza que seu pai está bem melhor depois que se livrou do peso morto que você é. - bêbado ridículo, isso ele não fala embolado.

- Ok, você está certo. - digo apenas.

Mas na verdade, se eu pudesse o xingava de todos os nomes feios que aprendi, papai sempre falou muitos palavrões, uma coisa que mamãe odiava, mas por dentro eu amava.

- E a praguinha? - jura, é sério isso? - Fala porra! E o meu filho!?

Ah, agora ele quer saber do filho?

O amor é cego - supercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora