The Minister's Decree | Dramione

Outono

Setembro

Molly realmente se superou este ano. A longa mesa aninhada no jardim estava coberta por luzes cintilantes e guirlandas de flores, enquanto a própria mesa estava repleta de todos os seus favoritos.

Hermione, que nunca desperdiçava uma oportunidade, estava no meio da festa com uma prancheta. Ela seria condenada se um único Weasley ruivo escapasse da noite sem escrever seu nome em sua petição impecavelmente redigida.

Ginny tentou perguntar detalhes sobre a petição, mas Harry a interrompeu, lembrando-a gentilmente de que ela já era casada e, portanto, não era afetada pela lei do casamento, portanto, assinasse o maldito papel e salvasse todos eles do sermão de Hermione. Para ser justo, Harry já tinha ouvido esse sermão mais de uma dúzia de vezes, mas Hermione ainda assim estreitou os olhos perigosamente para ele e empurrou a prancheta para a esposa.

— Você sabe, haverá tempo para isso mais tarde, amor. — A mão de Draco acariciou a curva de sua coluna algumas vezes antes de pousar em seu quadril. — É seu aniversário.

— Sim — ela disse, seus lábios franzindo em um beicinho conciso. — E no meu aniversário eu gostaria muito que o governo não determinasse com quem e quando eu me casasse ou engravidasse.

A palavra grávida fez com que os dois ficassem ligeiramente tensos. Fazia apenas algumas semanas desde a discussão em Grimmauld sobre o futuro de sua família. A família deles.

Como Hermione se viu em conversas sobre filhos e casamento em um período de apenas alguns meses, era bastante desconcertante. Ela gostava de pensar que a lei do casamento do Ministério era a raiz do mal, mas, na verdade, ela sabia que isso não tinha nada a ver com sua situação atual.

Seu problema era que ela simplesmente havia se apaixonado. Isso era completamente ridículo e, para não mencionar, inconveniente. Ela tinha planos. Havia planos definitivos e reais em seu futuro muito próximo e, embora os dois rapazes Malfoy tivessem roubado totalmente seu coração, parecia errado abandonar o que ela vinha trabalhando há mais de dez anos.

— Certo — Draco a tranquilizou suavemente, pressionando seus lábios em sua têmpora e apertando-a pela cintura. — Faça uma cópia para mim e eu a levarei para o escritório. Você pode considerá-la um presente de aniversário. — Você pode considerá-la um presente de aniversário. — Os dedos dele se cravaram no meio dela até que ela se contorceu com as cócegas leves e deu uma cotovelada nele.

— Você já me paparicou muito — ela o repreendeu, levando os dedos até os delicados brincos de ouro que adornavam suas orelhas.

— Esses são do Scorp — Draco disse com um sorriso torto. — Ele mesmo os escolheu. Meu presente vai chegar mais tarde... — Suas sobrancelhas pálidas balançaram e ela riu, empurrando-o para longe.

— Olhe, Ron está aqui — ela disse com um olhar determinado. — Ele ainda não assinou. Eu volto já, está bem?

Hermione estava correndo pelo gramado antes que Draco pudesse dizer outra palavra.

— 'Mione! — Ron a cumprimentou com alegria, embora suas sobrancelhas tenham caído ao ver a expressão da boca dela. — O que eu fiz?

— Nada! Assine isto. — Ela empurrou a prancheta em direção ao Ron e ele tossiu quando a prancheta bateu em seu esterno.

A sobrancelha de Ron arqueou enquanto ele rabiscava seu nome no pergaminho. — Eu devo perguntar?

— Você poderia, mas é um pouco longo.

Ele riu em resposta, entregando a prancheta de volta para ela. — Eu sei que não devo ficar no caminho de Hermione Granger. — O olhar de Ron cintilou e ele chutou a terra, enfiando as mãos nos bolsos. — Podemos falar depois? É... é importante.