Capítulo 2

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Sam Winchester:

Após uma discussão com o Dean, resolvo pegar a estrada.

Estou cansado das suas gracinhas, droga.

Eu que sou o irmão mais novo, mais eu carrego toda a função do mais velho da família.

Já que ele só gosta de andar na farra, ontem mesmo, ao invés de me ajudar na solução do caso que pegamos, esqueceu e foi para farra beber.

Assim não dá para mim. O papai, faz falta.. ele sim sabia da um jeito nesse moleque. Mais pelo menos o Bobby prometeu que ia falar com ele..

Eu acho bom, se não eu largo ele de mão.

E dessa vez é pra valer!

Aumento a velocidade do carro, está chovendo muito, só consigo ver a brisa ecoando pela estrada.

tento ligar para o Bobby.

--- Atende, Bobby...

desligo o celular distraído, e quando olho para frente, bato o carro em uma garota.

---- Merda, o que eu fiz??

Saio do carro desesperado.

A vejo desmaiada pelo chão.

tento acordar ela, mais nada..

coloco a mão na cabeça de nervoso.

A Carrego no colo, o seu corpo pequeno e sensível, e coloco deitada no banco de trás.

Olho para sua testa que está sangrando.

---- O que eu fiz, Meu Deus? Que essa menina esteja viva, ou eu não vou me perdoar nunca..

Vou direto para o hospital com ela.

Explico para os médicos o que aconteceu, omitindo só a parte que atropelei ela. e eles me prometeram que vão cuidar dela. Nesse momento, estou aqui com as mãos tremendo e impaciente, esperando uma informação deles.

---- Sr Winchester?

---- Eu!

---- Pois não, a senhorita se encontra bem. Não foi nada grave, ela só torceu a perna.

---- Torceu, e isso não é grave?

---- Na verdade é! A paciente precisa de repouso até se recuperar.

---Posso vê-lá?

---- Claro, é só me acompanhar.

Ela me deixa na sala.

E olho para ela, parece ser um ser inofensivo, tem um rosto jovial e bastante angélica.

Vejo os seus olhos se abrirem.

---- Quem é você? E a onde eu estou?

Ela começa a falar tudo rápido.

E antes que eu a responda, ela tenta se levantar, mais cai no chão de dor.

Vou até ela imediatamente.

--- Ain, minha perna.. o que aconteceu com ela?

Ela chora de dor.

pego ela no colo, e ela arregala os olhos sem entender.

---- Se você tivesse deixado eu te explicar, não precisaria ter acontecido isso.

---- Eu não estou entendendo nada.

---- Para começo de conversa, você foi atropelada, estava chovendo e eu não te vi.. sem querer quando fui ver, era tarde demais. Te trouxe para o hospital o mais rápido possível, e parece que você só torceu o pé..

Ela fica em silêncio.

---- Preciso saber o número dos seus pais para eu ligar para eles.

---- NÃO!

Ela grita e eu me assusto.

---- Por favor, me tira daqui... não quero voltar para casa. Na verdade, quando você me atropelou eu estava fugindo.

---- Hã, fugindo de quem?

---- Da Bruxa mar da minha mãe, quer dizer.. Ex mãe.

---- Mais o que aconteceu?

Ela para e pensa um pouco.

---- Ela me expulsou de casa..

---- Mais você não acabou de me dizer que estava fugindo dela?

---- Na verdade, estava... porque ela..

---- Ah, garota! você está mentido. Olha, já que não quer me dá o número da sua família, pelo menos me de de alguém que você conheça.

---- Eu não conheço ninguém. Eu já falei..

---- Você gosta de mentir, né?

---- Por favor me leva com o senhor!

---- Eu não costumo carregar estranho comigo.

---- Aé? Mais foi essa estranha que você carregou no seu carro.

---- Olha garota, faz o seguinte. Eu já deixei tudo pago para você tá.. e aqui está o dinheiro para você pegar o táxi e ir para casa quando se recuperar. já que não quer me falar nada sobre si..

---- Eu não quero o seu dinheiro.

Ela joga o dinheiro no meu rosto.

mais que garotinha petulante.

Saio do hospital, mais antes falo para os médicos ficarem de olho nela.

Vou até o posto para abastecer o carro, paro um pouquinho na lanchonete e trabalho no meu computador um pouco.

Depois de meia hora, guardo tudo, e vou até o hospital novamente.

Mais chegando perto dele, a vejo.. fugindo.

Mais ela acaba caindo por causa da sua perna.

meu coração dói. De certa forma, eu que causei isso. Ela parece tão vulnerável, e se ela não tiver ninguém mesmo? nao posso deixar-lá assim sozinha com essa perna quebrada. Seria horrível da minha parte fazer isso..

Saio do carro e a pego no colo.

Ela me olha supresa.

Coloco ela no banco de trás.

E a levo comigo.

Imagine Sam Winchester/ RecomeçosOnde histórias criam vida. Descubra agora