Playing Games.

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Desperto de um sono profundo ao sentir peso e uma movimentação agitada sobre o meu corpo inerte. Meus olhos se abrem devagar, se ajustando à meia luz do quarto, e então eu tenho a visão da minha garota em cima de mim.

Num primeiro momento, minha atenção se prende a seu rostinho choroso, na sua respiração ofegante, no seu semblante aflito que me faz franzir o cenho, preocupado.

— Baby...? – minha voz se arrasta, rouca, em um baixo e sonolento tom. Confuso, indago: - O que foi, meu amor?

Papai – a garota praticamente geme a palavra. No mesmo instante, a minha expressão se suaviza; a preocupação fora tão efêmera quanto o tempo que meu cérebro demorou para compreender a situação. O vinco de apreensão entre as sobrancelhas se desmancha, dando lugar a uma faceta sarcástica, o canto de meu lábio é puxado em um sorriso malicioso e meus olhos percorrem por cada detalhe com pervertida atenção. Sopro um riso em divertimento, finalmente entendendo.

— Não posso acreditar... – a frase soa zombeteira e com deboche, mas meu olhar e meu sorriso se evidenciam lascivos.

— E-eu... eu preciso de você... – choraminga ela, do seu jeitinho manhoso, indo para trás e para frente no meu colo; indecentemente se esfregando em mim, na ereção formada sob a minha roupa. Eu me apoio nos meus cotovelos para poder ter uma melhor visualização disso.

É tão excitante.

Um fato, é que eu sempre tive fetiche em tê-la usando o meu corpo para se satisfazer enquanto durmo. Na prática, a ideia se prova ainda mais erótica do que imaginei que poderia ser. É maravilhoso vê-la montada em mim dessa forma, toda desejosa, com tesão, carente por mim, sedenta, desesperada, vestindo apenas suas usuais meias que cobrem até as coxas e uma fofa calcinha cor de rosa; a qual eu posso sentir bem úmida enquanto ela roça deliciosamente no meu volume, tendo apenas o tecido da delicada peça rendada e o fino pano da bermuda impedindo o contato direto dos nossos sexos; já que não uso cueca por baixo.

As mãozinhas dela apertam e puxam a barra da minha camiseta; suas coxas se fecham em torno da minha pélvis enquanto os quadris se mexem de maneira frenética, necessitadamente rebolando, fricccionando a intimidade dela ali, no meu pau coberto, em busca de um contato íntimo sexualmente estimulante.

Minha garota esteve tão ansiosa por sentir prazer que se submeteu a se esfregar em mim enquanto eu dormia. E tal ato me é muito, muito excitante.

Meu olhar se ergue em direção ao seu rosto e eu a observo atentamente, com a luxúria óbvia em meus olhos.

Minha garota se encontra em um estado de tanta necessidade, que mesmo eu tendo acordado, ela não consegue parar. Está desesperada em sua busca urgente por satisfação. E isso me deixa tão excitado.

Os lábios da menina se abrem em uma respiração fraca e trêmula, seus movimentos em cima de mim aceleram desesperadamente, ao passo que ela se pressiona com mais força contra a minha ereção. Com isso, sua primeira reação é gemer afoita e ter os olhos se revirando em um deleite contido.

Eu apenas assisto ela quase gozando; deslizo a minha língua pelo interior da minha bochecha e mordo bem forte o meu lábio, porque isto é demais para mim; observar minha garota se esforçando tanto para ter prazer. Eu poderia gozar só de ver.

Baby... – sussurro rouco, franzindo o meu cenho; dessa vez em uma expressão desejosa ao invés de preocupada. Puxo entre dentes o ar para os meus pulmões, sequencialmente expirando lento, como um calmo suspiro quente, um lento arfar excitado. — Você me deixa louco. – minha voz soa baixa, mas grave e lasciva.

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