Possessive, Emília e Andi.

Capítulo 5.

- Pra que, Agosti? - Perguntei, mas ela me deixou sem resposta, apenas virou as costas e saiu. Filha da mãe. O que essa idiota queria comigo?

Logo lembre-me de M.j e de Sebad e saí correndo, a fim de chegar na casa de María o mais rápido possível para ver se Sebas estava bem.

- M.J, ONDE ESTÁ SEBASTIÁN? ELE ESTÁ BEM? - Entrei em sua casa gritando, a porta estava aberta e mesmo assim era uma tremenda falta de educação, sorte que seus pais não estavam em casa.

- Calma, Emília. Nossa... - Ela disse assustada. - Ele está lá em cima, está bem e tal, quero dizer, não está morto. - Fui correndo para o quarto, cheguei a tropeçar nas escadas, vi M.J reprimir um riso, mas nem liguei. Sebastián estava deitado na cama, com os olhos fixos no teto. Seu olhar era estranho, continha ódio.

- Sebas, você esta bem? - Fiz essa pergunta idiota sentando ao seu lado. - Nossa, eu fiquei super preocupada.

- Você não deveria ter se metido. - Ele disse com certa dificuldade, sendo grosso. - Eu ia matar ela.

- Mas...Sem querer dizer nada...Você estava apanhando como aqueles bonecos de boxe. - Falei com cuidado, pois não queria pisar nos sentimentos dele.

- Você que viu mal, eu ia acabar com ela. - Realmente, Andi tinha batido muito nele. - E você pisou no meu orgulho, isso vai pegar mal pra mim.

- Você está sendo infantil, cara. - Falei.

- E injusto também. - M.j disse enquanto observava tudo incrédula.

- Não interessa, só fiquem fora disso. - Ele disse friamente, os olhos cheios de ódio e alguns curativos que María havia feito, ou tentado fazer. - Eu vou embora. - Ele disse tentando se levantar com certa dificuldade.
- Onde está Dixon?

Sebas, estava sendo totalmente injusto com a gente, nós ajudamos ele, se na cabeça dele ele pensa que ia acabar com Andi, desculpe, mas ele esta vendo gnomos em marte, pois Agosti soqueava ele loucamente, se eu não tivesse interrompido, Sebas já era. Eu estava com raiva por ele ter sido tão babaca, minha vontade era de ir até Andi e dizer ''Oi, sua idiota, resolvi deixar meu amigo morrer. Tenha um bom trabalho. Tchau.'' Mas eu ainda era idiota, e tinha esperanças de que Sebastián voltasse a ser o que era antes, eu me preocupava com ele, uma amizade não acaba assim, por mais que ele estivesse sendo um merdão eu não queria que nada de mal o acontecesse, desde que Sebas criou essa gangue para afrontar Rebeldes, meu sonho era levar ele à igreja mais próxima e o entregar à Deus, pois ele tinha mudado muito e isso doía demais, por mais que eu escondesse essa dor.

Dixon logo veio e ajudou Sebas a descer as escadas, o levando embora.

- Você sabe onde está o velho Sebastián? - M.j perguntou pasma.

- Se soubesse, já tinha trazido de volta há muito tempo. - Falei com um tom de voz triste. - Mas mudando de assunto. - Disse respirando fundo tentando me recompor. - O que você tinha de tão surpreendente para me falar em, dona María? - Perguntei, curiosa.

- Então, conheci um garoto super lindo, simpático, tudo... - Ela suspirou.

- Ah claro, você me chamou para dizer que desencalhou e eu não? É isso? - rimos.

- Para, Emília. Você está encalhada porque quer, tem vários gatinhos que te dão mole e você se faz de cu doce. - Rimos novamente.

- Você falou igual minha vó agora. - Ela riu.

- Mas então, agora que eu me dei por conta, Emília... - M.j disse, a olhei. - Por que você não veio com Sebas e Dixon? Veio só depois...Dix me contou que você estava lá na hora da briga e tal, só não entendi porque você não veio junto...- Endureci. Droga.