capítulo 2

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Acordei em um quarto totalmente escuro e com uma dor de cabeça muito forte, levantei-me procurando algo que pudesse iluminar aquela droga de quarto, mais provavelmente uma luz, e... sem sucesso. Consegui ouvir risos exagerados distantes, eram as filhas da puta, deduzi.

A porta se abriu e com ela veio uma claridade infernal, uma garota dos cabelos claros acendeu a luz (a qual eu não tinha achado ali perto da porta porque estava totalmente escuro) e logo me avistou sentada na cama com uma cara tipo " Vai tomar no cu ''.
- Seu cabelo esta horrível. - Ela disse.

- Ah obrigada, mas você trabalha em algum salão de beleza ou algo do tipo? Bem que eu percebi seu jeito meio afeminado. - Falei com raiva.

- Se você quiser eu posso te mostrar o afeminado. - Ela disse sendo safada. Idiota.

- Mano, o que vocês querem comigo? Me deixem ir.

- Ah isso é com a Andi, e não sei se ela vai deixar você ir embora tão cedo, até porque... você sabe demais.

- Eu estou pouco me fodendo pra ganguezinha de vocês, se eu sei quem faz parte ou não, eu só quero ir embora. Caramba. - A garota me olhou e apenas riu, o que me irritou totalmente, aproveitei que a porta estava aberta e saí batendo perna, a ignorando totalmente e enquanto andava por aquele corredor enorme pude perceber que estava em um luxuoso apartamento. '' Filhas da puta '' pensei comigo, ao acabar o corredor eu me vi numa sala de estar enorme, onde havia duas babacas sentadas no sofá falando merda.

- Eu quero ir embora dessa droga. - Gritei, parando na frente da televisão que elas estavam assistindo, impedindo elas de olharem. Avistei um troféu onde havia um bonequinho segurando uma bola de basquete e joguei-o no chão com força, como aquelas crianças cujo seus desejos não são concedidos. A garota dos olhos castanhos levantou-se rapidamente como se fosse me matar.

- Sua vadia. Você é louca? - A outra garota a segurava para eu não levar uns cascudos na cara. - Você quebrou o nosso troféu, esse troféu nós ganhamos no campeonato do ano passado contra os maiores times de basquete acadêmicos de L.A. Você sabe o quanto nosso time ralou para conseguir isso? - Eu aprendi algo: nunca quebre troféus, você vai ouvir coisa desinteressantes e ainda vai ter a chance de levar uns tapas na cara.

- Esse troféu aí? Importante? Olha o jeito que ele se espedaçou ao cair no chão, pelo amor de Deus, garanto que até as medalhinhas de Honra ao Mérito são melhores, no próximo campeonato me volte com algo menos vagabundo. Obrigada. - Podia ver a raiva nos olhos da garota, o troféu realmente era importante, eu percebi isso quando ela se desfez da outra garota e me deu um tapa estalado no rosto, fazendo meu rosto quase fazer uma volta de 360º perfeita. Logo ela me jogou no sofá com força, senti meu corpo ficar meio dolorido, por mais que o sofá fosse confortável ela me jogou com tamanha brutalidade. Fui dominada pelo medo, eu não tinha nem pra quem pedir ajuda. Maldita hora que eu fui sair de casa, odeio minha vida.

......continua

Possessive, Emília e Andi.Onde histórias criam vida. Descubra agora