𝒎𝒚 𝒃𝒓𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓'𝒔 𝒇𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅 / 𝒗𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓

~thirty-one~

-Vinnie Hacker-
~Sábado, 00:37

— Eu não fiz nada cara. — o idiota diz pra mim.

— Ah, é mesmo? — pergunto chegando mais perto dele.

— É, você ta maluco. — diz e eu solto uma risada nasalada.

— Então bebe. — digo e todos olham sem entender pra mim.

— Beber o que? — ele pergunta, sabendo exatamente do que eu estou falando.

— Bebe. Agora. — digo apontando pro copo da Cassie.

Todos já entenderam o que ele tinha feito.

— Cara, eu... — diz e eu o interrompo.

— Bebe a porra da cerveja. — digo chegando perto dele e ele faz o que eu mando.

Assim que ele colocou o copo de volta na mesa, eu fui pra cima dele.

Muita gente tentou separar a gente mas eu tentava ao máximo não deixar isso acontecer.

— Vinnie! — ouço Cassie gritar e a olho, fazendo com que conseguissem me tirar de cima dele.

— Você deveria ter nojo de si mesmo. — digo pro cara que estava quase apagado no chão.

— Vaza daqui cara. — diz Jordan o chutando e tentando o empurrar até a saída.

— Filho da puta. — diz Bryce fazendo o mesmo.

Eu e os meninos arrastamos ele até o quintal da casa, e demos mais uma surra nele lá.

Ele já estava desacordado. Consequência do remedinho que ele tinha colocado no copo da Cassie.

Deixamos ele lá no quintal e voltamos pra dentro.

— Ei, você tá bem? Ele encostou em você? — Jordan pergunta chegando na Cassie.

— Não, eu tô bem... Eu nem vi ele fazendo isso. — ela diz.

— Que babaca... — diz Avani balançando cabeça em negação.

— Ainda bem que eu vi ele colocando... Se não você ia beber. — digo e ela concorda.

Depois algumas pessoas foram se afastando, e ficamos só eu e Cassie.

— Você ta bem? Quer sair daqui? — pergunto segurando seu rosto com minha mão.

— Eu to bem, mas... Quero. — ela diz e eu assinto, pegando sua mão e saindo da casa.

— Quer ir pra onde? — pergunto.

— Eu não sei. — ela diz.

Entramos no carro, e comecei a dirigir em direção a pista de skate, enquanto Cassie avisava o pessoal que tínhamos ido embora.

Chegando lá, nós descemos do carro, nos sentamos no chão e ficamos olhando pra lua. Ali tinha uma vista linda.

— Eu te amo. — digo segurando sua mão a olhando nos olhos.

— Eu também te amo. — ela diz sorrindo de lado.

Ela tá triste depois do que aconteceu. Eu conheço ela...

— Tem certeza que você tá bem? — pergunto acariciando seu rosto com minha mão.

— Sim eu só... Não sei, eu fiquei preocupada. Se você não tivesse visto... — ela fala brincando com seus dedos.

— Ei, tá tudo bem... Eu não ia deixar que nada acontecesse com você. Ninguém deixaria. — digo. — Infelizmente tem muito babaca que faz esse tipo de coisa, mas é só a gente tomar cuidado com a bebida, e eu não vou deixar nada acontecer com você.