Capítulo 27

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Carol entrou na garagem e a luz da varanda se iluminou ao chegar em casa.

Ela olhou para o relógio no painel. 00:30. Seu turno no hospital havia 'terminado' horas atrás e ela deveria ter chegado em casa pelo menos a tempo do jantar. Seu atraso não era novidade; horas extras eram uma grande parte de ser uma médica. Especialmente uma tão procurada como ela era.

Felizmente, Caroline tinha a esposa mais compreensiva e linda do mundo. Ela desligou o motor e de repente se sentiu reenergizada, apesar do turno de três dias que acabara de suportar.

Ela entrou na casa escura o mais silenciosamente possível, e notou uma luz fraca vindo da cozinha no corredor. Carol sabia exatamente onde ir quando entrou, e com certeza lá estava seu jantar, no balcão da cozinha com um bilhete cuidadosamente escrito ao lado.

Ei, linda.

Você fez falta no jantar. Se você não estiver com fome, há leite e biscoitos na geladeira. Talvez... Talvez só leite... Depende de quanto tempo você demorar para chegar em casa.

Agora apresse-se e suba porque mal posso esperar para te abraçar.

Gattaz sorriu e então decidiu que não estava com fome, definitivamente era apenas hora de dormir.

Ela estava prestes a sair quando uma bola de pelo preto saltou sobre o balcão, fazendo seu coração parar. Ela deu um passo para trás e acidentalmente derrubou um porta-retrato no armário atrás dela.

"Jesus, Texas! Você está tentando me matar?" Carol repreendeu, depois se acalmou quando o gato preto esfregou a cabeça em seu antebraço. "Se você não fosse tão fofo, eu o levaria de volta ao posto de gasolina em que o encontramos."


FLASHBACK ON

"Ca, você viu isso?" Rosamaria perguntou quando elas saíram da loja de conveniência do posto de gasolina e voltaram para a bomba.

"Vi o que, amor?"

"Um gatinho preto acabou de correr para debaixo do carro!"

"Nosso carro?"

"Sim!" Rosa disse enquanto avançava e se abaixava ao lado do veículo. "Vamos amiguinho. venha aqui, está tudo bem. Ca, amor, ele não está se movendo."

Gattaz bufou. "Você quer me dizer que acabamos de viajar pela maior parte da Europa sem problemas, e agora que estamos de volta em solo americano – a apenas seis horas de casa – um gatinho está nos atrapalhando?"

"Ah, para de resmungar, sua mal humorada. Me ajuda a convencer ele a sair."

Relutantemente, Carol se abaixou e espiou debaixo do carro alugado de Rosamaria.

(Quando chegaram ao último dia de sua aventura na Europa, parecia cedo demais, então, em vez de voar de volta para o Colorado, elas optaram por um voo para Nova York. De lá, elas viajariam de volta para o Colorado. Pelo menos esse era o plano, mas claramente o Kansas tinha outros planos para elas, na forma de um pequeno gatinho preto.)

"Tome cuidado."

"Com o que?"

"Quando você se arrastar embaixo do carro para pegar ele."

"Ah. Agora eu entendi. Obrigada por me voluntariar para essa tarefa."

"Quando quiser, amor."

Gattaz bufou enquanto se arrastava para debaixo do carro.

"Sua bunda fica ótima nesse jeans, a propósito." Ela ouviu sua esposa dizer atrás dela.

A walk to rememberOnde histórias criam vida. Descubra agora