— Filho... Changha~ — tento acordá-lo — Ei, filhão!
— Huh... — ele abre os olhos — Papai!
— Oi filhão — o abraço, sorrindo — Ó, faz silêncio que eu quero fazer surpresa pra mamãe,tá?
— Tá bom, tá bom... Você precisa de ajuda?
Ver meu filho que já tinha sentado na cama, se colocando a disposição, me fez ver o quanto ele cresceu.
— Eu estive pensando...
𝙇𝙞𝙣𝙙𝙖.
Estava deitada lendo meu livro quando ouço Changha me chamar.
— Mamãe! mamãe! — Ele grita vindo ao quarto.
— O que foi Changha? — Fiquei de frente pra ele.
— Eu acho que o papai chegou!
— Seu pai? Ele disse que voltaria amanhã...
— Vem! Vem! É o carro dele lá fora!
— Woah, sério? — Ele pega na minha mão e me leva até o andar de baixo da casa.
Meus olhos lacrimejam ao ver que o carro era a mesma cor e modelo que o automóvel de Heeseung. Mas ao ver a placa, as minhas esperanças ali acabaram.
— Ah filho — Pego ele no colo — Aquele não é o carro do papai... Eu sinto muito. — Me sento no sofá com ele.
— Mas mamãe, o carro é preto igual do papai!
— Eu sei, meu bem, mas, não é.
— Ah, eu queria muito que fosse — Ele me abraça — Eu vou dormir mamãe, talvez tenha sido um sonho.
Changha se levantou e foi até o quarto, me deixando mais triste ainda porque eu sei que ele sente muita falta do pai. Heeseung foi para o exército à dois anos e me disse que voltaria amanhã. Por mais que eu tivesse animada com a sua vinda na manhã seguinte, eu sentia muita falta dele a noite, principalmente esta noite, na qual Changhatinha entrado no primeiro ano do fundamental. Tomei um copo d'água e voltei ao quarto. Antes de me deitar vi a silhueta de alguém na frente da sacada, a silhueta de quem a muito tempo senti falta. Heeseung.
— A noite está tão linda hoje, que parece uma homenagem à nós dois. — Ele disse ficando de frente pra mim.
Um grito escapou da minha garganta e eu abracei seu pescoço permitindo o encaixe dos nossos lábios. Era tanta coisa. Cada estralada durante o ato mudava os meus sentimentos. Eu queria muito chorar, mas eu não queria deixar de beijá-lo. Eu queria muito dizer o quanto senti sua falta, mas não queria quebrar o momento.
— Meu amor, eu senti tanto a sua falta.
Ele disse ainda com os lábios juntos. Segurando o meu queixo com a ponta dos dedos,ele me beija de novo. Me dando um selar profundo e depois disso, me deitar na cama. Sua mão deixou o meu rosto e se dirigiu a minha cintura, levantando assim, a minha blusa aos poucos. Enquanto eu separei o ósculo, tirei sua blusa. Ao o observar em cima de mim, pude ver o brilho dos seus olhos e o desejo que neles havia.
— Tem certeza que quer se entregar a mim na primeira noite depois dois anos? — ele me perguntou ofegante, porém preocupado.
— E eu não te esperei para isso?
Adentrei meus dedos no seu cabelo e o puxei para outro beijo. Permitindo que ele me beijasse apenas com roupas íntimas e apagasse o abajur. Concedendo assim, o início de uma longa noite.
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Endnotes Sumi por praticamente um mês, eu sei. Mas já comecei mais três littles, juro!!
