Angeline Siobhan é uma doce mulher, criada pelos os porcos e galinhas, nasceu ao meio do ar fresco da fazenda de seu pai. E como uma boa família cristã, ela foi induzida a ser uma boa moça, para, achar um bom pretendente e se casar, para ser uma boa...
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━━ CAPÍTULO QUATORZE
A sensação de estar presa ao braços de alguém era incrível e Angeline não entendia como não tinha sentido falta disso, de estar com alguém em silêncio e em paz.
Os braços fortes de Lamar rodeavam seu corpo, o peito subia e descia suavemente e suspiros escapavam da boca carnuda, denunciando o sono do pesado em que ele estava. Ela já estava acordada há um bom tempo, apenas ouvindo os suspiros e sussurros que ele soltava.
Já teria que sair da cama para ir preparar o café, mas não sentia vontade de sair do abraço quentinho em que estava presa. Acariciou a barba pontuda e áspera dele, o ouvindo resmungar e se remexer. A ruiva ficou por mais um tempo curtindo preguiça mas se levantou, ou ao menos tentou, já que assim que se desprendeu dos braços fortes e foi para a ponta da cama, ele a puxou pela cintura, a fazendo deitar novamente e pressionou seu corpo contra o dela.
— Não vai... Fica.— Ele sussurrou e enterrou seu rosto na nuca macia, arrepiando cada pelinho existente no corpo dela com os suspiros que saíam de sua boca.
Angeline sorriu e aproveitou o corpo quente pressionando o seu, o peito subia e descia suavemente sobre suas costas, o braço dele contornava sua cintura e a ereção roçava em sua lombar, a fazendo rir suavemente.
— Bem que eu queria, Lamar.— Ela sussurrou e arregalou os olhos suavemente quando a mão dele agarrou seu seio, formando a mais perfeita conchinha do mundo — Você consegue ser safado até quando esta dormindo.
Curtiu mais cinco minutinhos e afastou a mão dele de seu seio, se levantando antes que ele a agarrasse novamente. Trocou de roupa e escovou os dentes, fechando a porta do quarto e descendo as escadas rapidamente.
— Acordou tarde hoje, Angeline. Mariah está fazendo o café, vá ajudar.
A voz séria de seu pai a assustou, ele passou por ela sem falar mais nada. A garota foi ajudar sua madrasta com o café, fazendo as panquecas e arrumando a mesa. Os quatro se juntaram para tomar café, sem dizer nada. Minutos depois Lamar desceu as escadas e sorriu sem mostrar os dentes.
— Bom dia.
— Bom dia senhor Taylor, o mecânico ligou há pouco e disse que a peça chega antes do final de semana. Provavelmente até terça-feira o carro do senhor já estará pronto.— Kael disse analisando cada movimento dele.
— Ah isso é muito bom de se ouvir.— Lamar suspirou aliviado e se serviu com o café quentinho — Muito mesmo.
Depois disso não houve mais conversa, todos comeram quietos e Kael, Mariah e Andrew deixaram a mesa e foram lá para as plantações falando sem para sobre roedores que mordiam as frutas, restando apenas Angeline e Lamar na mesa.
Ela se levantou e começou a recolher os pratos e tendo a ajuda dele, os dois quietos sem dizer nada.
