O Quarto

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ATENÇÃO: Este capítulo contém estupro de incapaz. Não continue se esse tema for pesado para você.



Após todo o desentendimento no banheiro, Pierre me vestido com uma toalha carregando para a suíte, no processo de ser retirado da banheira percebi o quão forte ele era, apesar de sua forma física ser de um rapaz normal conseguiu me retirar da banheira sem nenhum esforço. Também poderia ser minha magreza por conta da falta de comida nos últimos dias. Ao passarmos pela porta do banheiro adentramos em um quarto grande igualmente branco e bem iluminado. Embora, aparentasse ser um quarto requintado, havia algumas prateleiras repletas de brinquedos de criança, todos de pelúcia e de cores claras, isso quebrava a aparência séria que o quarto passava.

- Gostou do quarto? É aqui onde as brincadeiras acontecem. – Disse andado para a cama de casal.

Pierre me colocou sobre a cama e se dirigiu a uma penteadeira a frente da cama, sentou-se e começou a mexer em alguns objetos que estavam por lá. Como ainda não conseguia movimentar meu corpo, apenas fiquei deitado observando todo o perímetro e traçando uma rota de fuga caso retornasse meus sentidos. Analisei melhor o quarto e vi que não possuía janelas, embora fosse luxuoso a falta de uma simples janela fazia aquele lugar parecer claustrofóbico e toda sua beleza perdia-se diante disso.

Perdido em meus devaneios nem percebi quando o loiro se aproximou, o notei quando deitou ao meu lado e ficamos de frente um para o outro. Ele sorria minimamente e seus olhos focaram nos meus, era desconfortável está tão próximo assim de outro homem, principalmente alguém como ele.

- Quando nos vimos no posto de gasolina, eu realmente queria te ajudar. Iria levá-lo ao cassino e te dar uns trocados. Mas aí você tentou me matar, fiquei tão fascinado com isso que tive que te trazer para ser meu novo brinquedo. – Pierre falava calmamente sempre mantendo um sorriso. – Você não faz o meu tipo, digo.... Não faz o tipo de brinquedo que costumo brincar. Normalmente são garotos de dezesseis anos, ao contrário de você que parece ter uns trinta.

Franzi minha testa em surpresa com a recente informação, eu mesmo me coloquei nessa situação, ele nem ao menos tinha a intenção de me ter aqui, mas precisava matar alguém e ele estava a minha disposição, então não medir esforços para tentar dar fim a vida dele. Porém deu tudo errado e acabei aqui com esse doente.

- Te trouxe pra cá por conta da sua ousadia de tentar me matar e agora você está se mostrando o melhor brinquedo que já tive. Você sabe se comportar, apesar de ter me atacado, ainda sim você é perfeito. E acho que não vou me cansar de você nem tão cedo. – Pierre acariciou meu rosto. – Vou cuidar de você! Não quebrarei meu precioso brinquedo. – Apertou levemente meu queixo.

Ao termino de seu falatório, se levantou e voltou a penteadeira revirando uma pequena caixa que estava por cima da mesa. Fiquei atendo ao que ele fazia, pois depois do que ele me disse tenho certeza que as suas "brincadeiras" estão apenas começando e que aquilo no banheiro foi só uma amostra do que pode acontecer. Por uma vontade de tentar ver melhor o que ele fazia minha mão deu uma leve mexida, o efeito do sedativo estava aos poucos passando, tentei voluntariamente movimentar a mão e apenas três dedos se mexeram levemente. Me alegrei com isso, talvez realmente pudesse recuperar os sentidos e sair daquele lugar.

Pierre voltou para perto, trazendo em sua mão um pote pequeno contento uma pasta transparente por dentro. Puxou a toalha que cobria meu corpo, me ajeitou na cama e em seguida foi para a mesinha de cabeceira, voltando com algumas camisinhas. Suspirei profundamente consternado com que se sucederia.

Esse filho da puta realmente quer me fuder. E isso que ele faz com as vítimas dele, fica transando com garotos até eles não serem mais atrativos.

- Não faz isso! – Exigi a ele laçando um olhar raivoso.

- Calma, não precisa ficar bravinho, serei bem gentil com você. – Disse pegando o pote, o provável lubrificante. – Lembra o que disse: Não quebrarei meu preciso brinquedo.

Passou o lubrificante sobre meu pênis me masturbando levemente, aproveitou para depositar o lubrificante nas minhas bolas indo para o interior onde ficava um lugar nunca antes explorado.

A princípio não conseguir raciocinar devidamente, fiquei extático vendo a audácia daquele garoto para comigo, mas logo quando ele começou a descer sua mão, uma enxurrada de sentimentos negativos começaram a surgir, me senti desrespeitado de um jeito difícil de explicar, era como se ele estivesse arrancando os últimos resquícios de dignidade que tinha.

Pierre ainda mantendo sua mão abaixo, levou seu rosto para meu peito e começou a chupar a pele de um jeito voraz. Aquilo me incomodava tanto que me esforcei mais para mexer os dedos, preciso recobrar os sentidos é a única forma de fazer tudo isso para. O loiro em dado momento sugou meu mamilo me despertando para encarar o que ele fazia, seu olhar foi ao encontro do meu, sorriu travesso e voltou a chupar e sugar meu peito, sua língua se movimentava freneticamente ao entorno do meu mamilo.

Que sensação repugnante. Como ele pode gostar de fazer esse tipo de coisa?

- Para com isso seu doente. – Preconizei suas ações.

- Achei que você estivesse gostando. – Pierre pousou sua outra mão sobre um dos meus mamilos o apertando. Instintivamente dei um leve sobre salto com isso. – Olha só como você fica vermelho quando mexo aqui, está curtindo tanto quanto eu não é?

Não o respondi, preferir voltar a tentar mexer minhas mãos. Mas a vontade era de me explicar que provavelmente estou vermelho pela vergonha que ele está me fazendo passar, não tem nada a ver com gostar de ser abusado por esse riquinho filho da puta. Por sorte meus dedos estavam se movimentando, agora só faltava o restante das mãos e braços, algumas partes do meu corpo já começavam a acordar, como a minha perna que já dava sinais de vida.

- Já chega, vamos ao que interessa. – Pierre se levantou de mim e voltou sua atenção entre minhas pernas, as erguendo para se posicionar entre elas.

Sua mão passou entre minha bunda indo direto para meu ânus, mas sem entrar, apenas ficou passando o dedo por ali, vendo minhas expressões que deviam ser de pânico. Aquele merdinha sabia tortura uma pessoa, ele estava fazendo com que quisesse gritar e emburrar ele pra longe, mas não podia fazer isso, preciso recuperar minhas forças totalmente para quando o loiro estiver desatento conseguir detê-lo.

Senti o dedo dele me atravessando a força, tentei não dar passagem a ele, contudo ele era mais forte e meteu logo depois um segundo dedo, fazendo movimentos de indo e vindo. O loiro espiou meu rosto e tentei ficar o mais sério possível, não quero que ele pense que isso está me machucando tanto, não posso parecer fraco diante desse boçal.

Embora todo o meu corpo e mente implorasse para que já começasse a tentar tirar ele de cima de mim, precisava me manter forte e aguentar até ter capacidade de me mover devidamente.

Quando ele forçou o terceiro dedo sentia minha pele rasgar e por pouco não levantei minha mão para tirá-lo de perto, mas me mantive quieto, só mais um pouco Charles. O loiro gargalhou mexendo seus dedos dentro de mim, ele parecia achar tudo muito divertido e excitante.

Ficamos um tempo nisso, ele forçando seus dedos e eu tentando concentrar minha mente em qualquer coisa que não fosse no que acontecia abaixo. Entretanto a dor não me dava descanso, assim não conseguia realmente fugir daquela vontade escapar das mãos dele.

- Acho que você já está bem lubrificado. – Falou abrindo sua calça e olhando desejoso para minha parte intima.

Não dá para espera mais! Vai ser agora, que se foda!

Ergui meu pé e o joguei em seu peito com toda força e desespero que consegui reunir, ele não teve tempo de reagir e caiu de costa no chão, rolei por cima da cama ficando de pé e quando fiz isso senti minha pressão indo lá embaixo, uma tontura tomou conta.

Tudo girou e a disposição que tinha para ficar em pé acabou no mesmo instante. Tombei para o lado e despenquei com tudo na mesinha de cabeceira, bati a cabeça na quina dela e logo senti uma fisgada acompanhada de uma dor insuportável que percorreu por toda minha cabeça, pressionei o local que doía, mas não adiantava a dor não passava. Um pouco depois ouvi passos se aproximando e na medida que vinha para perto minha consciência esvaia e tudo perdia forma, meus olhos ficaram pesados e foram se fechando ao ponto de tudo escurecer.

Chucky Está de VoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora