SENDO REESCRITA
"Meu possessivo" é um romance envolvente que narra a história de Helena, uma jovem determinada e independente, e Cristian, um homem marcado por um passado turbulento. Quando seus caminhos se cruzam inesperadamente, surge uma atração...
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Helena Giorno
Atual momento...
A morte para alguns é vista como algo já esperado, já para outros, a mesma é como uma peste a solta pronta para levar ao seu mundo sombrio.
Quando pequena escutava várias histórias sobre a morte, meus pais costumavam a me assombrar com essas histórias, pois oque mais seria divertido para pessoas problemática do que a própria filha assustada.
Após anos a única história que permanece na minha cabeça é a história do Peter Pan.
A versão atual da história é apenas um conto de fadas melancólico de pura façanha para iludir as pobres crianças, mas a original amedronta meus pensamentos até hoje.
Peter Pan era um menino mal, pensava somente em si próprio, o mesmo leva as crianças para ilha e só mostrava o lado bom da história.
Mas e o lado ruim?
Peter pan estava preso naquela ilha, como a ilha tinha poderes mágicos de deixar ninguém ali envelhecer o mesmo manteve sua versão jovem por muitos e muitos anos.
O Lobo na pele de um cordeiro
As crianças que ele levava para lá era somente para fazê-las criarem a fantasia de que ser criança para toda eternidade era uma boa ideia.
Mas na verdade era o pesadelo delas afinal para a magia da ilha continuar forte ela precisava de uma fonte de energia e oque não seria a maior energia do que
A energia vitalícia de uma criança
A morte era presente na quela ilha, todos os dias era crianças diferentes, mais e mais crianças que morriam suplicando, implorando por modo medíocre pela sua vida.
Peter Pan se sentia feliz com toda aquele espetáculo de horror afinal seria jovem para sempre e para ele isso já bastava.
O mesmo era a própria morte da ilha, crianças inocentes morriam dia após dia e a ilha se mantinha intacta.
Agora eu desejaria estar naquela ilha, afinal morrer para mantê-la funcionando não seria nada mal.
As dores que eu carrego durante todos esses anos iriam sumir, deixando no lugar um corpo vazio sem medo, sem mágoas, sem nada.
Agora me encontro aqui
No escuro
Tento abrir meus olhos mas a algo como se impedisse disso acontecer e isso me apavorava.
Afinal estou morta ou não?
Consigo escutar de longe vozes muito alteradas, mas não consigo distinguir de quem são e assim o medo vem.
