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🗒 JULES o'brien pov's
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— Animar? Você sabe que não pode ficar aqui não é?
— Tem câmeras aqui? - Vinnie observa o teto.
— Estragadas a mais de meses.
— Se alguém roubar algo não vai ficar registrado? - Ele sorri de lado.
— Só a minha mão na sua cara que vai ficar registrada - Eu o olho brava.
— Você é muito revoltada hein.
— Vem cá. - Eu o puxo pela mão.
— O que está fazendo?
Eu continuei o puxando.
— Aqui! - Pego os absorventes. - Esse é noturno
— Você vai me dar uma aula sobre absorventes? - Ele pergunta confuso.
— Não mandei vir aqui. Continuando, esse é noturno, é usado quando o sangue desce em excesso e também é bem útil pra dormir.
— Por quê?
— Pra não vazar.
Ele fez uma cara de nojo.
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Depois da aula sobre absorventes, eu e Vinnie voltamos para o caixa. O garoto não saiu do meu pé.
O meu horário já tinha acabado. Tranquei toda a farmácia e saí.
— Graças a Deus! - Ele da glória aos céus.
— Por que está me seguindo? Eu já disse que não vou sair com você.
Ele abriu a boca surpreso, com certa decepção.
— Mas eu te esperei todo esse tempo.
— Esperou porque quis. - Digo ríspida.
— Jules, Dez minutinhos. - Ele insiste.
Eu insisti em não dizer nada. Eu queria sair com ele, mas já estava tarde demais, então um sorvete pelo caminho estaria de bom grado e eu não iria perder a minha pose.
Caminhamos por mais um tempo, até passarmos por uma sorveteria pequena. Eu entrei na mesma e Vinnie entrou confuso junto de mim.
— O que está fazendo? - Ele cochicha.
— Boa noite. Eu quero dois grandes e mistos. - Peço a atendente.
Ela acentiu e foi fazer os sorvetes.
— Você é muito idiota sabia? - Ele diz sério.
— Obrigado. E também pela companhia
desta vez ele sorriu
Em instantes a mulher trouxe nossos sorvetes. Eu paguei, embora Vinnie tivesse insistido muito para pagar. E depois nós seguimos o caminho.
— Eu achei mesmo que você não gostasse de mim - Vinnie diz lambendo seu sorvete.
— E eu não gosto. - Digo rindo e ele retribui.
— Você mora longe?
— Não muito. É uns três quarteirões a frente.
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Em pouco tempo, tínhamos terminado o sorvete e já estávamos na frente da minha casa.
— Você vai voltar? Amanhâ? - Pergunto.
— Você quer que eu volte? - Ele sorri.
— Querendo ou não você é uma companhia.
— Eu volto. - Diz rindo.
— Até amanhà então Vinnie. - Digo entrando em casa.
— Até amanhã Jules
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