Flávia 🌙
Depois da treta toda eu desci do camarote indo pegar mais bebida.
Vou contar um pouco sobre mim, eu tinha 16 anos quando me apaixonei por um vapor aqui do morro, completei 17 anos e resolvi assumi nosso namoro pra todo mundo.
A minha família foi contra, não queria eu envolvida com isso mesmo que a maior parte da família seja. Mas eu fui teimosa, me envolvi e me entreguei, mal sabia eu que ele só estava brincando comigo e era um filha da puta x9.
Depois da morte dele eu me fechei pro mundo, não quis mais conhecer ninguém e depois quebrar a cara de novo, então resolvi ir morar no asfalto, lá eu trabalho como advogada na área de direito trabalhista.
Fiquei sentada um pouco no bar e resolvi dançar até o perigo chegar em mim.
Perigo: eita em, tá matando - ele disse chegando por trás
Flávia: se tiver sido um elogio, muito obrigada
Perigo: topa um roler aqui pelo morro?
Flavia: já conheço o morro na palma da mão, esqueceu que é da minha família?- disse bebendo a bebida que estava no copo
Perigo: então vamos no asfalto, que tal praia?
Flavia: seria perigoso pra você
Perigo: tô limpo, limpei meu nome semana passa e tô sem flagrante no carro, ou tu não quer ir mesmo? Mas caso queira nós vamos de moto
Flávia: quero, mas também temos que ver todas as possibilidades de que algo possa acontecer né
Perigo: é, tu tá certa.
Flavia; e qual é o teu nome mesmo? Vou sair com uma pessoa que nem o nome eu sei?
Perigo: satisfação, Pedro, prazer é só na cama- ele disse dando um beijo na minha mão.
Flavia: satisfação Flávia, uma piranha assumida - disse rindo e ele riu também.
Perigo: já pegou os vapores daqui foi?
Flavia: não, prefiro ficar na minha
Perigo: vai querer da uma volta?
Flavia: vamos !
Ele pegou na minha mão e saímos do baile, ele pegou a moto e me deu um capacete.
Perigo: tem medo? - ele perguntou fechando a presilha do capacete
Flavia; eu sei pilotar, quer que eu leve? - ainda bem que eu não tava bebada.
Perigo: vou confiar em loirinha - ele disse me jogando a chave da moto, montei na mesma dando a partida e ele subiu logo em seguida e eu acelerei saindo do morro e indo pra praia.
***************
Areia, brisa do mar, junto com o som das ondas batendo nas pedras era o que me acalmava, muitas vezes eu venho pra cá pra refletir e pensar em como tudo seria se eu não morasse no morro.
Perigo: qual foi loirinha? Tá pensando em quê?
Flavia: nada não, é que as ondas me acalmam
Perigo: sabe nadar?
Flavia: nadar e surfar, aprendi desde novinha- eu sempre tive tudo que eu queria, nunca me faltou nada mas também eu não decepcionei meus pais não, sempre ajudei eles e sempre eles tiveram muito orgulho de mim.
Perigo: cadê seus pais?- ele perguntou direcionando seu olhar pro mar..
Flavia: morreram na invasão do morro onde mataram o gordo.
Perigo: eu sinto muito- ele disse olhando pra mim.
Flavia: foi minha culpa, eu que confiei demais
Perigo: ei para com isso pó, foi culpa tua não mina, a vida é assim mesmo, uma hora todos nós vamos morrer.
Flavia: obrigada.
Perigo: quer saber algo sobre mim?
Flavia: sim, como se tornou isso? - falei me referindo a ele ser bandido.
Perigo: minha mae sempre teve uma condição muito baixa, passava dias com fome, as vezes comia só feijão com farinha, desde muleque eu entendia que não tínhamos nada e que eu teria que me contentar com o nada.
Perigo: então eu via os cara se tornando aviãozinho, vapor e tudo mais e eu fiquei louco pra aprender aquilo, pra faturar o dinheiro que eles faturavam. Então pedi o gordo pra começar a me ensinar as coisas, até que teve uma invasão da polícia e quem estava na invasão comando de frente era o meu pai, ele deu o dinheiro pra minha mãe me abortar e ela não fez isso, ela me criou com a ajuda de vários moradores ali, ajudaram ela a me da sustento todo dia.
Perigo: foi a minha primeira morte, eu matei meu pai, mas só soube que era ele quando ele já estava morto no chão.
Flavia: sinto muito
Perigo: não po, precisa disso não, já tô de boa já.
Flavia: mesmo assim, nem imagino como deve ser pra você.
Perigo: na real mesmo foi de boa, não senti nada, nenhum remorso até por que ele também já quis me matar
Ficamos olhando um pouco pro mar e eu tomei atitude virei o rosto dele e o beijei.
Era um beijo muito bom.
Ele enfiou sua mão na minha nuca me puxando mais pra ele, enquanto eu arranhava suas costas e tirava sua camisa.
Olhei pra ele dando um olhar de quem Dizia "Quero Te Dar" e ele entendeu o recado, começou a tirar minha blusinha curta.
Ainda entre o beijo ele começou a apalpar meus seios e apertando eles
Perigo: quer transar aqui mesmo ou dentro da água?.- ele disse tirando sua camisa.
Flavia: aqui mesmo- disse tirando sua calça e descendo a saia.
Ele botou sua blusa na areia fazendo eu deitar por cima dela e começou a depositar beijos pelo meu corpo
Flavia: espera aí- disse fazendo ele subir e olhar pra mim.
Flavia: tu não é casado não né? Por que depois eu não quero treta não- disse fazendo ele rir
Periga; sou não loirinha, fica de boa - ele voltou a descer os beijos até chegar na minha coxa e apertar a mesma fazendo eu soltar um gritinho.
Perigo: gostosa pra caralho- ele disse caindo de boca na minha buceta, nossa sorte é que a praia estava nem vazia e que estávamos em um lugar mais afastados.
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visita íntima🦋 (Livro 1)
Teen FictionJade uma moça de 20 anos trabalha dia e noite para sustentar a sua mãe desistindo do seu sonho de se tornar uma grande bailarina, a meses sua mãe descobriu um câncer raro, sem dinheiro pra pagar o tratamento ela receberá uma proposta inusitada, será...