Jade uma moça de 20 anos trabalha dia e noite para sustentar a sua mãe desistindo do seu sonho de se tornar uma grande bailarina, a meses sua mãe descobriu um câncer raro, sem dinheiro pra pagar o tratamento ela receberá uma proposta inusitada, será...
Poha, eu cair ajudando numa invasão, foi mancada minha , tô neurótico pra sair daqui, minha vida não é em grade não e sim correndo do perigo.
Tô preso a dois meses, meteram uma surra em mim violenta pra caralho, a sorte é que eu não estou em uma prisão de segurança máxima.
Tô afinzao de uma visita intima, pra foder até dizer chega mas aquela filha da puta não tá querendo aceitar nem pela a grana.
Eu fiquei afim da jade desde o dia que ela subiu o morro com a mãe dela, nossa, a mina é gata pra caralho magrinha, cabelo longo, olhos claros
Não vou dizer que fiquei gamado nela, não, eu quero é foder ela, então fiquei sabendo que a mãe dela tinha uma doença e que ela largou tudo no asfalto, a sua vida de princesa, o balé, a casa pra ajudar a pagar o tratamento da mãe dela.
Então percebi que a mina vive pro trabalho, quando eu a via ela já estava descendo o morro pra ir pro asfalto trabalhar ou estava no bar do seu erivaldo ajudando lá, ficava até a hora dela sair só pra olhar pra ela.
A mina tá sustentando a bronca ali pó, Deveria aceitar minha proposta, mas também a mina é toda princesinha, tu acha que ela vai querer ficar com um bandido como eu?, sou bicho solto e não gosto de me envolver com ninguém.
Peguei cinco anos na prisão, isso por que ainda não me associaram ao tráfico, acham que eu tava no morro com uma arma só pra ajudar mesmo, mas eles estão investigando se eu sou envolvido e se acharem eu estarei fudido.
O foda é que a hora aqui não passa e quando nós cai na tortura então? É o próprio inferno.
A cada duas semanas um vai pra salinha de tortura mesmo sem ter feito nada, o carcereiro vem aqui e pega um. Bate até sangrar ou desmaiar e depois da banho de mangueira com água morna pra arder o corpo todo.
Carcereiro: bora, entra ladrão. - entrei pra minha sala com os outros detentos e ele fechou a grade.
Lk: vai patrão, tá na hora - ele falou indo pra grade olhando pro corredor pra ver se alguém vinha
Peguei o celular que estava dentro de um pequeno buraco pequeno que eu fiz no colchão, liguei pro dv.
Ligação on🗣
F1: poha dv, cadê a mina dv?
Dv: ela não quer aceitar não mano
F1: da teus pulo dv, eu quero essa mina pra ontem
Dv: eutô tentando poha, a mina é módifícil
F1: mas eai, tá tudo nos conformes aí no morro?
Dv: tá sim parceiro, fica sussa
F1: só vou ficar sossegado quando eu sair desse caralho - bufei com raiva
Dv: tu vai sair patrão, Lili vai cantar
F1: e como é que tá a minha filha?
Dv: a Beatriztá bem, tá com a dona lucia e as vezes ela fica com a minha mina ou com a tua prima .
F1: vou nessa irmao, boa noite pra tu
Dv: tamotentando arrumar um jeito pra te tirar daí, valeu irmão, boa noite
Ligação off🗣
Eu sou louco pela a minha filha, Beatriz é tudo pra mim, menina tem quatro anos mas é gaiata que nem o pai, eu tiro essa marra dela todinha só olhando pra ela com a cara feia.
A mãe da Beatriz é aquelas mulheres do asfalto, quando eu conheci ela eu fiquei encantado pra caralho se liga, começamos a ficar e eu chamei ela pra morar comigo e a mesma não aceitou por aqui ser o morro, então eu comprei uma casa no asfalto, passava o dia no morro mas a noite eu corria perigo descendo pra lá só pra ficar com ela.
Dava tudo do bom e do melhor pra ela, Luciana é aquelas mulheres onde só gosta de luxo, coisas caras, viajar, quando descobrimos a gravidez ela queria interromper abortando a Bia.
Eu fiquei puto e não deixei, era uma vida, ela aceitou levar essa gravidez a diante, paguei a melhor clinica pra ultrassons e pra pré Natal.
Mas quando a Beatriz nasceu aquela filha da puta da Luciana me entregou a menina sem nada deixando ela na minha porta com um bilhete dizendo que ela foi embora do Brasil e que não era isso que ela queria, Rodei atrás dela e nada, mas criei a Bia com tudo do bom e do melhor, no começo foi difícil eu não sabia de nada, não sabia como da de comer ou banhar, aí eu conheci a dona Lucia, maezona aqui do morro, ela me ajudou a criar a Bia, me ensinou quando o choro era cólica, quando era fome ou sono, eu sofri com ela com a ausência da mãe.
Agora ela tá com quatro anos de idade, é minha princesa ela ali viu, não deixo ninguém encostar nela, agora se a mãe dela voltar eu vou mandar ela ir pra casa do caralho, que a Beatriz não sai do morro mais não.
Lk: pensando em quê patrão?
F1: na minha liberdade, que Lili cante logo nessa poha
Poucos sabiam sobre a Beatriz, não escondi ela de ninguém mas também não falei pra quase ninguém que eu tenho uma filha com o gênio e a beleza todinha do pai.
Tenho que da um jeito de sair desse inferno.
Carcereiro: as luzes vão se apagar, bora poha vão pros colchões agora - ele disse batendo na grade da cela.
Deitei no meu colchão e fiquei lá pensando, quem acha que cadeia não é cruel tá errado viu, aqui você caga e mixa na frente de todo mundo
Aqui na cela são três detentos, eu, lk e o popó, tem um sanitário horroroso aqui onde fazemos as nossas necessidades e em baixo da pia escondemos algumas drogas que recebemos de um carcereiro comprado e as vezes um celular.
Tô doido que aquela piranha bailarina aceite vim fazer a visita intima, oh poha difícil
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