𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 ʰᵃʳʳʸ ᵖᵒᵗᵗᵉʳ

005

Quando Agnes entrou no Salão Principal para tomar café, na manhã seguinte ela se sentou ao lado de dois ruivos, que faziam brincadieras e falavam coisas engraçadas mas era cedo demais Agnes só funciona depois das 8:00.

—Ei, você—Um deles à chamou  fazendo ela levantar o olhar da sua tigela de cereais

—Você é Agnes Black não é? A menina transferida de Beauxbatons?—Agnes murmurou um sim para eles

—A filha do Sirius Black não é?—Outro garoto sentado ao lado dos gêmeos perguntou

—Sim—E nesse momento todos que estavam sentados ao seu redor se aproximaram e começaram a fazer perguntas como:
—Foi você que conjurou o Patrono no trêm?
—Você sabe onde esta Sirius Black?
—Como é o seu Patrono?
—Black entrou em contato com você?

Agnes se levantou e se desvencilhou da multidão indo sentar na mesa da Corvinal ao lado da Luna

—Bom dia Agnes—Luna disse sorrindo pra amiga

—Bom dia Luna, posso me sentar com você?—Agnes perguntou e Luna sorrio mais ainda chegando pro lado e dando espaço pra Agnes sentar.

O salão começou a esvaziar á medida que as pessoas saíam para a primeira aula. Agnes verificou seu horário.

—É melhor eu ir andando, tenho adivinhação agora que é no topo da Torre Norte. Vou levar uns dez minutos para chegar lá...

Agnes terminou o café, apressada, se despediu da Luna e de alguns outros colegas que conversou, e foi saindo para o saguão.

A viagem pelo castelo até a Torre Norte era longa. Ao subir a sétima escada Agnes ja ofegava. Agnes parou para examinar um quadro pendurado ali perto. Um gordo pônei cinza malhado pisou lentamente na relva e começou a pastar sem muito entusiasmo. No instante seguinte, um cavaleiro baixo e atarracado, vestindo armadura, entrou retinindo pelo quadro à procura do seu pônei. Pelas manchas de grama nas joelheiras metálicas, ele acabara de cair do cavalo.

—Ah-ah—Berrou, vendo Agnes—Quem é essa vilã que invade as minhas terras! Porventura veio zombar da minha queda? Desembainhe a espada!

Agnes observava, espantada, o cavaleiro nanico puxar a espada da bainha e começar a brandi-la com violência, saltando para aqui e para ali enraivecido. Mas a espada era demasiado comprida para ele; um golpe particularmente exagerado desequilibrou-o e ele caiu de cara na grama.

—O senhor está bem?—Perguntou Agnes se aproximando do quadro

—Afaste-se garota desprezível! Para trás, patife!

O cavaleiro retomou a espada e usou-a para se reerguer, mas a lâmina penetrou fundo na terra e, embora ele a puxasse com toda força, não conseguia retirá-la. Finalmente teve de se largar outra vez no chão e levantar a viseira para enxugar o rosto coberto de suor.

—Escuta aqui—Disse Agnes, se aproveitando da exaustão do cavaleiro—Estou procurando a Torre Norte. O senhor conheçe o caminho, não?

—Uma expedição!—A raiva do cavaleiro paraceu sumir instantaneamente. Levantou-se retinindo a armadura e gritou:
—Siga-me cara amiga, alcançaremos o nosso objetivo ou pereceremos corajosamente na peleja!

Ele deu mais um puxão inútil na espada, tentou mas não conseguiu montar no gordo pônei e gritou:
—A pé, então,  gentil senhora! Avante! Avante!

E saiu correndo, a armadura fazendo grande estrépito, passou pelo lado esquedo da moldura e desapareçeu de vista.

Agnes se precipitou atrás dele pelo corredor, seguindo o barulho da armadura. De vez em quando Agnes via ele passando para o quadro seguinte.