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Agnes voltou à Torre da Grifinória e o trio ainda estava la.

— E ai, como ele esta? — Hermione perguntou se levantando

— Ótimo não tem mais nada no braço, não sei por que ainda continua na Ala Hospitalar — Agnes cruzou os braços

— Bom vamos jantar?...

Os quatro foram os primeiros a chegar ao Salão Principal para jantar, na esperança de verem Hagrid, mas o amigo não estava lá.

— Não iriam despedir ele, vocês acham que sim? — perguntou Hermione aflita, sem tocar no pudim de carne e rins.

— É melhor não — replicou Rony, que também não estava comendo.

Agnes ficou observando a mesa da Sonserina. Um grande grupo, que incluía Crabbe e Goyle, estava reunido, absorto em conversas. Agnes teve certeza de que estavam inventando a própria versão para o ferimento de Draco.

— Bem, não se pode dizer que não foi um primeiro dia de aula interessante — comentou Rony, deprimido.

Agnes ficou em silêncio o jantar todo estava aflita demais para formular um pensamento, será que Draco seria tão baixo ao ponto de fingir um ferimento para a demissão de um professor?.

***

Os quatro subiram para o salão comunal da Grifinória depois do jantar e tentaram fazer o dever de casa que a Profª Minerva passara, mas ficaram o tempo todo interrompendo-o para espiar pela janela.

— Tem luz na janela de Hagrid — disse Harry de repente.

Agnes consultou o relógio.
— Se a gente andar depressa, pode descer para ver ele. Ainda é cedo...

— Não sei — disse Hermione, lentamente, e Harry viu que a amiga à olhava.

— Eu tenho permissão para andar pela propriedade — disse o garoto incisivamente. — Sirius
Black ainda não passou pelos dementadores ou passou?

Agnes respirou fundo e não disse nada, então eles guardaram o material de estudo e se dirigiram ao buraco do retrato, felizes por não encontrar ninguém no caminho até a porta principal, porque não tinham tanta certeza assim de que podiam sair.

O gramado ainda estava úmido e parecia quase negro à luz das estrelas. Quando chegaram à cabana de Hagrid, bateram e uma voz resmungou rouca:
— Pode entrar.

Hagrid estava sentado em mangas de camisa à mesa de madeira escovada; o cachorro, Canino, tinha a cabeça no colo dele. Ao primeiro olhar, os garotos perceberam que o amigo andara bebendo muito; havia uma caneca de alpaca quase do tamanho de um balde diante dele e parecia ter dificuldade para focalizá-los.

— Imagino que seja um recorde — disse com a voz pastosa, quando os reconheceu. — Calculo
que nunca tiveram um professor que só durasse um dia.

— Você não foi despedido, Hagrid! — ofegou Agnes.

— Ainda não — respondeu ele, infeliz, tomando um grande gole do que havia na caneca. — Mas é só uma questão de tempo, não é, depois que Malfoy...

— Ele é um tremendo idiota Hagrid — disse Agnes — Eu fui visita-lo hoje mais cedo e pelo o que eu vi ele esta otimo

— Os conselheiros da escola foram informados, é claro — disse Hagrid, infeliz. — Acham que comecei muito grande. Devia ter deixado os hipogrifos para mais tarde... que estudasse vermes ou outra coisa pequena... Só quis fazer uma primeira aula boa... Então a culpa é
minha...

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 ʰᵃʳʳʸ ᵖᵒᵗᵗᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora