Com o equipamento necessário para voltar a casa, Fēng decidira partir de manhã.
Com a pressão, a sua noite de sono fora muito turbulenta; os seus sonhos esquisitos haviam voltado. Durante o sono, Fēng sonhara que vira os seus pais mais uma vez, e que eles mostraram-se orgulhosos e felizes por ela, e de repente, num contexto completamente diferente, ela vira um fogo outra vez numa floresta. O fogo tivera a mesma proporção que os que vira nos seus sonhos pretéritos, e estivera também numa floresta, mas desta vez ela vira duas pessoas caminharem em direcção a eles com uma tranquilidade tão profunda que nem a preocupara muito.
Depois de acordar do sonho, Fēng preparara as suas coisas para sair. Antes de tudo ela amamentara o seu bebé com leite, comera também os aperitivos que eles haviam deixado, vestira a si e ao seu filho roupas mais adequadas (agora que se sentira capaz de controlar o vento, Fēng quando despira o seu filho aproveitou para regular a temperatura atráves das brisas que passaram por ali e tornar mais fácil para o bebé resistir) e só assim começara a sua caminhada.
Durante a sua volta, ela deparara-se com um tigre, igualmente muito grande e parecera assustado. Quando se encararam, Fēng preocupara-se com o bebé e estivera em posição de ataque, já o tigre não se mostrara abalado nem quisera envolver-se muito com ela. Fēng assim evitara qualquer problemas com ele, só passara de lado.
Mais tarde naquele dia
Já passara do meio-dia e Fēng já caminhara uns quantos quilómetros. O destino não estivera longe e Fēng analisara alguma posição estratégica defensiva caso alguém que não devera ver-lhe a encontrasse desprevenida. Durante o dia todo Fēng cuidara do seu filho evitando ao máximo fazer barulho, bem como controlara o movimento da vila para entrar no momento certo. Até ao final do dia Fēng ficara na mesma área a metros da vila a controlar Tseu e Ming; quando finalmente sairam, ela entrara.
Assim que voltara a ver as estruturas, decorações, cantos, Fēng mostrara-se nostalgica... E um tanto decepcionada. Não houvera pessoas na rua como antigamente, eles de facto tiveram sido dominados. As estruturas pareceram mais ruidas que antigamente e o clima parecera mais cinzento que antes.
Enquanto se perdera a observar a nova realidade da vila, Seyoung na sua casa fazera sinal a Fēng.
- Psst. Fēng.
Ela olhara assustada.
- Ah. Sim.
- Fēng, és mesmo tu? Digo, se não for eu peço desculpas.
- An? O que queres dizer Sey?
- Ah, és mesmo tu. - Seyoung falando com ela pela janela, revelara um sorriso no seu rosto. Um sinal de esperança que ela pedira tempo atrás finalmente aparecera. - Entra. Ninguém pode te ver aqui.
Ela entrara para a casa e falara mais profundamente com ela. Coisa que Seyoung deixou claro que precisara em apenas três frases.
- Fēng, é tão bom ver-te. Tu não fazes ideia nenhuma.
- Igualmente Seyoung. Eu não vejo ninguém a décadas.
- Só se passaram dias aqui, mas pareceram anos. Tudo mudou agora que foste. Parece que só tu seguravas esta vila toda.
- Agradeço o elogio! Mas o que mudou?
- Tseu e Ming... Bom, o que for que seja o nome deles.
Aquela última frase chamara muito a atenção de Fēng.
- O que quis dizer?
- Bom.. Sabe-se que Tseu e Ming não são realmente quem eram. Se formos analisar podem nem ser as mesmas pessoas que conhecemos.
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Os Quatro Elementos: Fogo
Mystery / ThrillerDevido ao seu trauma, Fēng (Chung) vira-se impedida de contar a verdade a Ming. Depois de passar um Ano Fēng finalmente sentira coragem de seguir em frente e contar tudo, mas surgiram contratempos prestes a destruir as hipóteses. Será que Fēng puser...