CAPÍTULO 27

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    Sentada em frente a penteadeira, Teresa escova seus cachos ruivos com um belo sorriso se lembrando das preliminares com Arthur no depósito depois da igreja

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    Sentada em frente a penteadeira, Teresa escova seus cachos ruivos com um belo sorriso se lembrando das preliminares com Arthur no depósito depois da igreja.
    Ela larga a escova sobre a penteadeira,morde os lábios e leva a mão direita à boca tentando segurar sua risada de incredulidade e nervosismo.

-Meu Deus... que pecadora me tornei.
    Disse Teresa rindo.

    Ainda não consegue acreditar que perdeu a virgindade dias atrás e que hoje pela manhã, chupou um membro masculino pela primeira vez.

    Teresa volta a pentear seus cachos, suspirando, mordendo os lábios e rindo de nervosismo e incredulidade.
    Mas um cheiro desagradável começa a chamar sua atenção e causar ânsia de vômito.
    Um cheiro de queimado e podridão.

    Teresa dá várias fungadas tentando localizar com as narinas de onde estar vindo o odor ruim.
    Ela até se vira para algumas direções.
    Inclusive para a porta entreaberta onde leva um susto ao ver que algo escuro,sem forma e que pareceu estar parado lhe observando,saiu correndo em alta velocidade.

-Bernardo, é você?
    Perguntou Teresa indo em direção a porta.

    Quando leva a mão em direção a maçaneta da porta, Teresa leva mais um susto com Marineide entrando sem avisar e falando sem parar cheia de animação;

-Me conta,me conta tudo priminha.
Eu quero saber como foi lá entre você e o Arthur.
Se achou bom chupar o pau dele e se gostou dele chupando sua buceta.

-Marineide fala baixo sua perua!
    Alertou Teresa trancando a porta e rindo.

    Teresa se senta outra vez na cadeira em frente a penteadeira enquanto Marineide se joga deitada sobre a cama da prima que risonha,diz;

-Eu tô incrédula comigo mesmo.
Eu não vi a aparência de um "coisa masculino"...

-Pau!
Esse "coisa masculino" se chama Pau Teresa.
    Corrigiu Marineide rindo da inocência de sua prima que continua falando risonha e nervosa;

-Eu não vi aparência mas toquei com as minhas mãos, senti o calor,a dureza, uns negócios tipo, tipo... como se fossem veias.
Era quente demais, pesado, grosso, duro .
Aí misericórdia...

-Teresa prima,para pra respirar se não você vai ter um troço.
Mas pelo jeito que tá,vai ter um orgasmo aí mesmo.
    Disse Marineide.

-...E teve aquela hora que... que eu abri a boca e coloquei a pontinha do "negócio" do Arthur na minha boca...eu tô tão.
Ai meu Deus, não sei o que dizer!

    Marineide rir outra vez da inocência de Teresa e pergunta;
-Você sentiu aquele gostinho que eu falei?

-Sim!
É salgado, meloso,pegajoso, grudento.
No início eu achei tão, tão, tão nojento mas depois eu gostei.

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