Durante toda a noite,Arthur se perdeu na bebedeira,dançou e até mesmo fez duas aposta de bilhar e perdeu em ambas.
Pelo menos sobrou alguns trocados.
Mas o relógio de ponteiro perto da entrada marca perto das 2:00 da manhã e sua mãe se levantará as 5:00.
Arthur então põe seu blazer branco e antes que pudesse sair,ele caminha em direção a Lucindra sentada em um dos sofás brancos ao lado do palco com seu cigarro enquanto conversar e bebe com duas de suas dançarinas.
-Bem,oi uma noite e tanto não acha?
Perguntou Arthur sendo recebido com um abraço por Lucindra ao se inclinar até ela.-Claro!
Mas nada se compara com a loucura quente que fizemos naquela cama.
Respondeu Lucindra maliciosamente.Arthur dá uma pequena risadinha abafada pelo cigarro em sua boca.
-Mas agora tenho que ir!
Lamentou Arthur soltando a fumaça do cigarro.Lucindra ainda sentada de pernas cruzadas no sofá,estende sua mão direita para Arthur que á recebe com um delicado e gentil beijo onde ele consegue sentir o cheiro forte de cigarro.
Lucindra se levanta, lança seu braço direito sobre o pescoço de Arthur e lhe dá um beijinho na buchecha.
Já do lado de fora, Arthur ignora os dois homens batendo em Edmundo bêbado.
É inegável para si mesmo a sensação prazerosa que sente vendo um de seus maiores inimigos sendo espancado.
Conhecendo a índole péssima de Edmundo,ele tem certeza Edmundo estar sendo espancado por causa justa.
Mesmo que Edmundo sobreviva ao espancamento,Arthur começa a pensar em como vai roubar a igreja católica já que amanhã pela noite será o prazo final dado para pagar sua dívida com ele.
Mesmo que ele tenha lhe dito hoje pela manhã que não precisaria pagar a segunda parte agora.
Arthur sabe o quanto Edmundo não é confiável.
Decidido a se livrar da dívida,ele pega o caminho em direção a igreja católica principal de Santa Cruz e já na entrada da mesma rua,ele dá um profundo suspiro.
Suas mãos estão geladas de medo e ansiedade ao avistar os portões de ferro da igreja aberto em plena madrugada.
É nítido que há alguém há mais lá dentro.Mas precisamente;o vigia da igreja.
Sem pensar duas vezes se o vigia esteja armado ou até mesmo tenho bandido em seu lugar,Arthur cruza cuidadosamente o portão da igreja.
A madrugada é escura e só a luz amarelada da lua cheia ilumina as ruas vazias de Santa Cruz.
Maior parte de seus habitantes dormem no momento,deixando tudo mais fácil para que Arthur cometa mais um de seus crimes.
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CIDADE DOS DEMÔNIOS:O Receptáculo do Anticristo
HorrorNa década dos anos 10s em Santa Cruz-SP,uma cidade rígida pela forte doutrina religiosa do cristianismo,a jovem evangélica Teresa Belmonte tem o casamento arranjado a qual não deseja. Querendo experimentar os prazeres sexuais e mudanos,a jovem e...