Cap 4 - Perdendo o autocontrole
Pov Henrique
Já havia se passado 1 mês desde que a Isa estava aqui em casa, ela estava bem distante nesses últimos dias, falava muito pouco e parecia está sempre com raiva de alguma coisa. Ela estava assim desde que chamei ela na minha sala e a questionei sobre quem havia a magoado.
Hoje era sexta, combinei com meus amigos de ir beber de noite na casa do meu irmão Fernando, eu não era de beber, mas sentia que estava precisando beber um pouco, para tirar a Isabela da minha cabeça, mesmo que fossem apenas por algumas horas. Isabela estava no sofá assistindo filme.
- Bela, vou sair com alguns amigos hoje, eu volto tarde. Tranque a casa e me ligue se precisar de qualquer coisa. Estou levando minha chave. Falei.
- Ok. Ela respondeu e continuou assistindo o filme.Não sei o que eu fiz para ela, mas é assim que anda nossa relação. Sem muito diálogo.
Pov Isabela
Eu ainda estava bem irritada pelo fato dele ter dito que me via como sua irmãzinha mais nova, ele ia beber hoje, no mínimo devia ter me convidado para ir junto, mas como eu disse, ele me via apenas como uma pirralha.
Já era bem tarde da noite, decidi tomar um bom banho para poder ir relaxar mais e aliviar todo aquele estresse acumulado, coloquei um vestidinho antigo que eu usava como pijama e voltei para o sofá para finalizar o terceiro filme daquela noite. Acabei adormecendo ali mesmo, acordei com um barulho vindo da porta da frente. Sair do sofá com o susto e fui até a porta central , que era de onde estava vindo o barulho.
- Isa, o que eu fiz para você? Me responde , Bela. Henrique entrou gritando.
Henrique estava bastante bêbado e continuava me olhando visivelmente irritado, fomos até o sofá.
- Responde! Ele falou e me puxou pelo braço fazendo eu sentar no sofá.
- Você não vai lembrar mesmo de nada que eu falar, certo? Você não é acostumado a beber. Eu falei rindo.
- Responde! Ele repetiu, ignorando tudo que eu havia dito.
- Você disse para a diretora que me ver como irmã mais nova, é verdade? É assim que você me vê? Perguntei com toda coragem que havia em mim ainda.Ele estava bêbado e bêbado não mente, nada como interrogar um bebo e arrancar tudo aquilo que você quer saber. Minha esperança é que ele respondesse tudo e não lembrasse de nada amanhã. Pensei.
- Você? Minha irmã ? Ele riu.
- Sim, foi o que você falou para a diretora. Não foi? Continuei.
- Oh, Bela. Você realmente é muito ingênua. Eu falei isso sim, mas você queria que eu falasse o que para a diretora da escola? Que sou louco por você e que eu desejo loucamente beijar essa sua boca? respondeu ele , enquanto olhava fixamente para a minha boca.Eu estava perplexa com aquelas palavras, meu coração parecia que a qualquer momento iria sair pela boca. Como assim ele queria me beijar? Ele gostava de mim? Ele me via como mulher? Então não era um amor platônico? Pelo jeito, nunca foi. Minha cabeça borbulhava com tanta informação errada que eu tinha coletado nesse tempo todo.
Henrique se ajoelhou no chão, colocou um braço em cada lado do meu corpo no sofá, eu me sentia pequena ali em seus braços e meu coração batia desesperadamente. Ele continuava olhando fixamente para minha boca e parecia que a qualquer momento iria me atacar.
- Eu quero te beijar, eu quero muito te beijar. Eu posso? Ele perguntou sem tirar os olhos da minha boca. Merda.
- Sim. Respondi.Não parei muito para pensar, a qualquer momento ele podia se arrepender e eu não queria que aquele momento terminasse nunca. Sentir seus lábios tocarem nos meus, os lábios dele eram macios, eu nunca havia beijado, mas isso pouco importava agora, eu queria mais, sua língua entrou com velocidade na minha boca, eu podia sentir o gosto de álcool em sua boca, eu sentia uma corrente elétrica passar por todo meu corpo, enquanto sua língua travava um batalha com a minha, era muito gostoso. Seus braços envolveram minha cintura e ele me empurrou no sofá , deitando sob mim. Ele ficou entre minhas pernas e eu podia sentir meu vestido na minha barriga, eu estava exposta completamente para ele. Pensei.
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Minha Aluna Favorita
Roman d'amourMeu filho, eu te chamei hoje aqui em casa , pois eu te tenho como um filho, como você sabe e eu sempre digo, você foi um anjo que apareceu nas nossas vidas no momento certo. Você sempre cuidou tão bem de todos os seus alunos, mas eu sei que você tem...