Capítulo 1 ☄️

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Kalliope

Estava tudo pronto, quase, alguns ajustes e estaria.

— Eu não entendo o porque de tudo isso. -bufou Emílio.

Eu encarei o meu amigo, o qual estava sentado nas escadas do porão, me encarando mexer na minha invenção.

— Porque eu cansei desse mundo  podre, sem coisas boas, que está piorando a cada ano que se passa. —bufei— comemorar o ano novo é a mesma coisa que comemorar as desgraças que acontecem no planeta.

Ele me encarou com tédio.

— Você se formou há dois anos, é uma advogada excelente, está ganhando muito dinheiro, isso não é o mais importante? -me encarou.

— Não importa ter tudo e não ter a felicidade, é a mesma coisa que ser vazio por dentro. -falei.

— Você sonha demais, onde já se viu que isso. —apontou para a minha invenção— vai te transportar para outro lugar?

— Mundo. -corrigi.

— Mundo ainda mais! -ele disse.

Eu apertei com a chave estrela o parafuso que faltava.

— Ótimo. —falei, tirando os óculos— está pronto!

— Parece a cientista do Frankenstein. -ele disse.

— Hahaha. -o encarei com tédio.

— O ben dez vai pedir os direitos autorais, Kalliope. -ele disse.

Eu peguei o relógio, o qual havia o relógio e alguns tubos que circulavam energia, algumas placas pequenas, as quais eu modifiquei.

— Para de graça. -falei, fechando o relógio em meu pulso.

Eu toquei no relógio, um pequeno relevo subindo no mesmo, junto de um pequeno som eletrônico.

— A história começou
Quando um relógio esquisito
Grudou no pulso dele vindo lá do infinito
Agora tem poderes e com eles faz bonito
É o Ben 10. -cantou Emílio.

Eu revirei os olhos.

Eu inspirei fundo e o encarei.

— Bom Emílio, foi bom conhecer você, e sua amizade foi importante para mim, até demais, mas agora, vou viver em outro lugar.

Ele me encarou com tédio.

— E o que vai procurar? Oh grande inventora. -ironizou.

— Não sei, um amor? Estou há muito tempo só, preciso de um amor clichê, algo que me faça, suspirar. -falei.

— E como vai saber quando achar? -questionou.

— Primeiro, vou sentir um calafrio, então, um choque ao primeiro toque. —cutuquei seu pescoço, o vendo se encolher com as cócegas— então, sentirei um embrulho no estômago, e...

— Borboletas? -questionou.

— Borboletas. —assenti— muitas delas, um borboleteiro inteiro.

Ele bufou um riso.

— Você é muito romântica, e exigente, por isso não tem um amor aqui. -falou.

— Não posso aceitar menos que isso, menos que minhas exigências, e se nenhum quis ficar depois delas, é porque só queriam brincar comigo. -falei.

Eu o encarei.

— Adeus Emílio. -falei.

— Vou fingir que isso foi um surto coletivo quando não der certo, e então, vamos na lanchonete comprar um X-tudo, estou com fome. -suspirou.

O Visconde Ea Dama Da Noite| Bridgertons Onde histórias criam vida. Descubra agora