Família

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4 Anos depois

Terminei de catalogar os livros novos, olho o horário e vejo que está no fim do meu expediente, termino de arrumar as coisas rápidas e saio, entro no carro e vou em direção a escolinha. Estacionei o carro e vou para o portão, comprimento a professora que está liberando as crianças aos seus pais, não demora muito e vejo minha pequena vim correndo em minha direção.

– Mamãe - grita enquanto corre.

Abaixo e abro os braços para a receber, ela se choca com o meu corpo e levanto com ela no meu colo a enchendo de beijos.

– Oi meu amor - acenei para a professora com a menor no meu colo fazendo o mesmo - está com fome?

– Uhum, o papai vai comer com a gente?

– Não sei, o que acha da gente fazer surpresa para ele na empresa?

– Ebaaaa, quero ir ver ele agora.

– Seu pedido é uma ordem borboletinha - toquei a posta do seu nariz escutando a risada gostosa dela.

A coloquei na cadeirinha dentro do carro me dirigindo ao banco do motorista, liguei o carro indo para a empresa do Nam, fazia tempo que não ia até a empresa fazer surpresa para ele, depois que assumi a direção da biblioteca fiquei com o tempo apertado para eles, sempre que tinha tempo ia buscar a Nabi, e me desdobrava para conseguir chegar antes dela dormir, e o Namjoon estava sempre ocupado também, assim que a Nabi nasceu e a Yuna foi embora foi uma loucura, ele ficava ocupado com a empresa e eu me desdobrei para criar a bebê e ficar do emprego, até pensei em sair, mais queria ter minha carreira também, nesse tempo escrevi um livro, aos poucos ia escrevendo ele devagar, como um hobby mesmo.

Quando eu vi a Nabi pela primeira vez me desmanchei em lágrimas, ela nasceu a coisa mais linda, branquinha com os cabelinhos arrepiados, olhinhos puxado e a boquinha cheia rosinha, era a cara do Namjoon, nem parece que era filha da Yuna, quando a peguei nos braços a primeira vez meu coração quase explodiu, vi que todo o carinho que me dediquei em arrumar as coisas para a sua chegada valeu a pena, era minha filha ali nos meus braços, mesmo não nascendo de mim era minha, o destino pode pregar peças as vezes mais toda a dor e tristeza que senti não foi nada comparada a felicidade que senti com ela nos meus braços, Nam desmoronou quando a viu, nem parece esse homem com a cara fechada e bruto, parece uma criança quando está com ela, e não tinha como não ficar boba admirando eles dois, ela era a cópia fiel dele e ele um pai babão por sua cria.

Olhei no retrovisor vendo a pequena bater palmas com a música que tocava no carro, sorri com a pureza dela, estacionei o carro no estacionamento e logo fui tirar ela de dentro, a carreguei em meu colo indo em direção a recepção, ao chegar a recepcionista sorriu e liberou minha passagem.

– Boa tarde Sra.Kim, oi Nabi, está tão linda.

– Boa tarde - balancei a pequena em meu colo - como que fala filha?

– Boa tarde - curvou o corpo em meu colo falando com a voz fofa dela.

A recepcionista colocou a mão na boca e riu da fofura da minha filha, andei até o elevador e apertei o botão esperando o mesmo descer, as portas se abriram e entrei, apertei o botão do andar do Nam e esperei chegar, chegamos em seu andar e sai do elevador.

– Boa tarde Sunmi - cumprimentei a secretária - Nam está ocupado?

– Não, ele acabou de voltar da reunião.

– Vamos fazer surpresa para o papai meu amor? - a pequena colocou o dedinho na boca fazendo sinal de silêncio.

A coloquei no chão e abri a porta da sala dele, só o suficiente para ela entrar, a fechei de novo deixando só uma brechinha e olhei.

Casamento FalsoOnde histórias criam vida. Descubra agora