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Seus dias na academia estavam indo tão bem, ensinando aos alunos do segundo ano e auxiliando Gojo com o primeiro sempre que possível, visto o desleixo do platinado e as áreas distintas dos quatro alunos novos. Uma pena para você que uma das alunas, Maki Zenin, acabou vindo com uma bagagem um pouco pesada demais; ter que lidar com Naoya Zenin.
"Ei, você aí, zeladora, onde é que está aquela mulherzinha inútil, hein?" Uma voz zombeteira te fez tirar os olhos da lousa que atualmente estava passando um pano umedecido para encarar o homem de cabelos amarelados - provavelmente loiro tingido.
Agora, você costuma ser muito simpática com pessoas novas, mas há algo no tom sarcástico desse homem e nas palavras nada agradáveis que ele disse que de imediato fizeram seus nervos estalarem.
"Sou professora, e ela já foi pra casa." Disse secamente, não poupando uma segunda olhada para o loiro ao voltar a limpar a lousa.
"Não minta, eu estava no clã e não a vi chegando pra limpar meu banheiro mijado." Ele riu brevemente, achando graça da própria fala como se houvesse algo para rir na mera imagem de Maki torcendo o nariz pelo cheiro de xixi. Isso a irritou.
"O que ela faz fora do meu horário de aula não me diz respeito, se ela não compareceu a sua casa, não é problema meu. E você é cego e não consegue mirar na privada ou só é imundo mesmo?" Questionou com acidez, abaixando o pano umedecido e deixando-o acima do encosto de giz.
Com esse homem abrindo a boca pra falar asneira, é impossível passar pano.
"Tch, já vi que as mulheres daqui também são umas imprestáveis." Resmungou, dando de ombros de maneira quase dramática ao sorrir arrogante. "Eu devia colocar você para limpar aquele banheiro com a língua, mas não é capaz de deixar uma lousa limpa, então não deve servir nem mesmo pra isso. É uma inútil." O loiro prosseguiu, trazendo um sabor amargo a sua língua.
Sua pálpebra tremeu de ódio, e para se conter, limitou-se a inspirar e então soltar o ar num bufo exasperado. Esse homem, seja quem for, é claramente um cretino de merda que não vale um segundo do seu tempo - então para não dar continuidade a uma discussão que não quer ter, você apenas o olhou e deu de ombros, ignorando a face repulsiva do maior ao passar reto, e, ainda assim, estremeceu quando sentiu uma mão áspera envolvendo seu pulso puxando-a para trás. Usou da própria força para se manter no lugar, fazendo nada além de franzir o cenho e olhar por cima do ombro o mais cordialmente possível.