Princesa 😡

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Eu congelei

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Eu congelei. Não sabia o que dizer ou fazer. Todo o discurso que eu criei foi por água a baixo no momento em que aqueles olhos focaram em mim com toda a raiva que uma pessoa devia ter dentro de si.

— O que você está fazendo aqui? — Ele me perguntou, estreitando os olhos que não deixaram meu rosto nem por um momento.

Eu falaria, se soubesse o que era falar. Engoli a seco umas 3 vezes antes de uma anjo, chamado Evelyn ver meu desespero.

— Ela queria falar com você um negócio, né Alanes?! — ela se levantou de onde ela estava e, praticamente, me empurrou da minha cadeira pra sair de trás do balcão e ir até ele.

Eu andei, não sei como, até ele e parei na sua frente. Ele estava alto. E para alguém alto como eu, isso é muita coisa. Eu tenho 1.86 e quase todos os meninos são baixinhos pra mim e Leandro era um deles. Mas agora, eu preciso levantar levemente o meu queixo pra olhar nos olhos deles. Isso é estranho, muito estranho.

Me afasto um pouco quando percebo que estou perto demais dele e finalmente, consigo falar:

— Err... Oi

É claro, que eu disse isso. Eu sou uma idiota. Alguém bate em mim por favor!!

— Oi — ele fala com a mesma voz indiferente de antes — O que você quer?

— Bem... — eu abaixo o rosto e respiro fundo — Prec... da sua aj... — falo quase sussurrando

— Como?

Respiro fundo e ergo meu rosto. Você não mostra vergonha, você não abaixa a cabeça.

— Preciso da sua ajuda.

O silêncio que recai sobre o ambiente só e interrompido pelo barulho da máquina que armazena os salgados e meu coração batendo diretamente nos meus ouvidos.

Até que Leandro começa a rir. Não uma risada verdadeira, mas uma risada de... Deboche.
Ele está debochando de mim!!!

— É claro que você precisa de ajuda — ele balança a cabeça e passa as mãos pelos cabelos — Você me difama, me humilha, fala que nunca mais quer falar comigo e some por não sei quanto tempo, mas aparece pra pedir algo — ele me contorna como se eu fosse um móvel e vai para trás do caixa
— Você é inacreditável.

— Leandro, olha, eu sei que eu errei mais...

— Mais nada!! — ele fala me interrompendo. Raiva pura em sua voz — Você não quis me ouvir naquela época e eu não quero te ouvir agora. Pode ir embora.

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