⚜️WOMEN: THE FRAGILE SEX⚜️

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Sua pele ardia em raiva, assim como sua voz estridente que gritava tomando conta da sala.

- O mundo não vai parar só pra você bancar o herói e achar o Charlie - Você descoberta de raiva, estava irritada e tudo o que Thomas fazia com que essa raiva crescesse - O mundo não pertence a você, então para quieto e deixa seus homens fazerem o serviço
- Eu estou tentando salvar meu filho... E você, o que está fazendo? - Thomas tinha um som de desprezo em sua voz, em frações de segundos ele já está lá perto de você na tentativa falha de intimidar você.
- Sendo inteligente, e usando minha cabeça coisa que você claramente não sabe fazer - Você erguer a cabeça mostrando que não se intimidaria por ele, e que não tinha medo dele em momento nenhum, nem agora e nem nunca.
- O telefone quebrou eu vou buscar o outro na outra sala - Polly avisa quando confere o telefone que você jogou em Tommy, e não demora para deixar vocês sozinhos
- Você quer saber a real? Ajudar a achar Charlie, não é mais do que sua obrigação, o meu filho estaria quente segura, em casa na caminha dele agora se você tivesse me ouvido desde o princípio - Você grita apontando o dedo no peito dele empurrando ele pra trás.
- Espera aí...então agora culpa é minha? - Thomas diz incrédulo, uma parte dele estava incrédula com a sua petulância de acusar ele assim, e a outra estava incrédula com o quão bem ele ignorava a culpa que ele sabia que tinha. - Charlie estaria aqui se você fizesse papel de mamãe dele, e cuidasse do meu filho.

As palavras de Thomas, rasgaram o seu peito sem que você nem notasse, era doloroso demais encarar a realidade de que você não foi capaz de proteger seu próprio filho, a única coisa que fazia sentido na sua vida, pela qual você mataria e morreria, reconhecer a realidade de não poder proteger seu pequeno filho, doía demais para ser só em palavras. Você achava que a dor que sentiu quando o pequeno desapareceu era grande mas nada se comparava a dor das palavras que Tommy havia proferido a você. Mas não ficaria assim, você não era a única culpada, o filho não era só seu, e as circunstâncias nas quais ele sumiu eram culpa única e exclusivamente de Thomas, por isso nesse instante em um mix de raiva e dor você acerta um tapa no rosto do mais velho.

- A porra da culpa é sua sim! Eu disse que trazer pessoas que não eram da família era uma péssima ideia, eu disse que não era seguro! E você me ignorou e mesmo assim o fez e agora meu filho está desaparecido - Você batia no peito dele empurrando ele cega pelo ódio - "eu preciso de você! Eu preciso da minha família do meu lado!" Não foi isso que você disse? Me diz aonde eu passei a noite? Eu passei porra da minha noite do seu lado, e agora meu filho pode ficar dentro de uma vala morto para te avisar que você não é o dono do mundo!
- Você é a mãe! Você deveria ter protegido ele, deveria ter cuidado dele, deveria ter dado sua vida para protegê-lo! - Em uma explosão de raiva, Thomas grita com você apontando o dedo em seu rosto, e revertendo a situação e agora ele iria para cima de você.
- Eu não sou a mãe sozinha Thomas! Esse filho também é seu! - Você seca as lágrimas que teimaram em cair - Então por favor, não transfira a sua maldita culpa para cima de mim... Porque se dependesse de mim, meu filho não chegaria nem perto de você e nem da sua família...e sabe por quê? Porque vocês destroem tudo que tocam...
- AS PESSOAS SÃO LEAIS A MIM - Ele grita e você não saindo lugar.
- As pessoas pagam essa saudade com a vida Thomas, e meu filho não vai pagar... - Você respira fundo e seca o rosto, trocando a raiva por uma postura fria e indiferente que Thomas nunca tinha visto e assustava ele - Eu vou achar meu filho, e quando eu achar, eu vou me afastar dessa sua vida... Eu sei trabalhar eu vou viver bem...mas principalmente eu vou ver bem, porque vou estar longe de você. A minha lealdade, não vale nem a minha vida e nem a do meu filho e a por isso que nós vamos sair da sua vida.

Thomas demora alguns minutos para se dar conta do que você acabou de dizer, ele não achava que você fosse capaz de fazer aquilo, mais não estava afim de testar a veracidade daquelas palavras.

- Você não pode tirar meu filho de mim porra - Ele diz andando de um lado para o outro tentando não voar no seu pescoço, como ele faria com qualquer outro que ameaçasse tirar Charlie dele.
- Se quiser me impedir vai ter que me matar...Porque eu vou tirar, isso é uma promessa - Você fala e se senta e olha direto pra ele com um ar soberbo e debochado - E Eu não preciso de autorização de ninguém para isso.

No auge de seu medo de perder seu filho, Tommy tentava formular uma frase rapidamente na sua cabeça, e a única coisa que o desespero e a raiva conseguiram bolar foi:
- Charlie viveria mais seguro, se você tivesse morrido, já que não foi capaz de cuidar dele.

Você estava pronta para partir para cima dele, queria sumir com Thomas de tanto socar naquela hora, mais foi interrompida.

- Tem um homem aqui na porta Sr. Shelby, ele diz saber do Charlie - Um dos homens de Thomas adentra a sala apressado.

Você mal deixa o homem falar e empurra Thomas e vai na frente dele, ao passar pela porta a postura desesperada some, dando lugar a uma postura sobrea, a rua estava deserta havia apenas um carro aonde um homem aguardava por Thomas, enquanto os seus capangas te revistava, assim que você entra no carro, mesmo com a pouca luz você consegue reconhecer as vestes do homem, e você tenta presta a atenção em todos os detalhes, qualquer coisa poderia ajudar. Mais parte da sua observação teve que ser interrompida quando você escuta a risada do homem preencher o local.


- Qual é a graça senhor? - Você pergunta seriamente
- Eu não sabia o imponente Thomas Shelby, se escondia atrás de saias para resolver os assuntos pessoais dele - O homem diz tentando conter a risada.
- Você está com meu filho senhor... Nem o imponente Thomas Shelby é capaz de me impedir - Você diz de maneira firme e fria e o homem continua a rir, mais mesmo rindo, ele vai e dá suas exigências, assim como seu marido, o homem queria mais territórios e os contratos com a máfia Russa, e não te deixava surpresa, desde que a máfia expandiu seus negócios para perto de Londres todos queriam contratos com eles, um contrato russo te colocaria dentro de um mercado muito vasto e rico, o menor dos lucros que fosse já aumentava em 5x o lucro comum.
Além de lhe dar novos contatos, e eles poderiam levar você para lugares incríveis.
- Isso aqui não deixa de ser ridículo, então faça o favor de repassar tudo para seu marido, ele sim entende dessas coisas. - O homem diz e finalmente te olha nos olhos.
- Peço que o senhor mantenha o respeito nessa conversa, eu estou sendo adulta e agindo como tal, para negociar algo simples, mais parece que para você é bem complicado, já que qualquer um com o mínimo de inteligência, o que sinceramente não é o caso do senhor - Você se ajeita no carro e olha pra ele - Ninguém, com um nível de inteligência básico, não viria ate aqui, no território que quer te explodir por ter afrontado meu marido.
- Eu tenho menos a perder que vocês senhora Shelby, e eu não fecho acordos com mulheres, isso vai contra a lei da natureza - O homem diz após limpar a garganta. - Os homens nunca se curvarão voluntariamente ao sexo frágil, mais acho que isso não é difícil entender isso, até mesmo para você Senhora Shelby.
- E é por isso que sofreram com isso - Você fala e sai do carro entra na casa de apostas maquinando tudo o que poderia ser feito ou não, você não dá atenção para ninguém e vai diretamente até uma prateleira e procura por algo mais Tommy segura seu braço para que você desse ouvidos a ele.
- O que você tinha na cabeça? Porque fez aquilo? - Ele pergunta te virando para ele.
- Tira a mão de mim Thomas - Você diz e olha para ele e em seguida para a mão dele no seu braço e não para de olhar até ele tirar.

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