Capítulo 17 - Você É Tudo O Que Eu Preciso

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Hoje vou publicar 2 capítulos para vocês, APROVEITEM!!!


Toni correu o máximo que pode na esperança de alcançar Cheryl. Não demorou muito para que ela a visse caminhando. Parecia um pouco perdida, sem rumo. Toni apertou um pouco mais o passo e segurou o braço dela com força antes que ela pudesse atravessar a rua.

Cheryl: Me solta - ela gritou assustada, se debatendo contra Toni.

Toni: Calma Cheryl- ele pediu - sou eu, Toni.

Cheryl: Eu sei - ela disse irritada - me larga.

Ah, é claro que ela sabia. Ela sempre sabia que era Toni. Não importava de onde ela viesse, como ela estivesse. Cheryl sempre sabia. E Toni notou com um aperto no coração que ela estava chorando. Os olhos cinza brilhantes, um pouco avermelhados.

Toni: Cheryl por favor - ela pediu - vamos conversar.

Cheryl: Não tenho nada para falar com você - disse zangada - porque não vai atrás dos seus amiguinhos? Não perca tempo com a ceguinha.

Toni: Para, por favor - Toni implorou - me deixa ao menos explicar.

Cheryl: O que você vai dizer? Que não disse aquilo? Que eu escutei errado? - ela riu - eu sou cega, mas não sou surda.

Toni: Cheryl...

Cheryl: Me larga agora ou eu vou começar a gritar e...

Toni não deixou que ela terminasse a frase, colou seus lábios aos de Cheryl de forma rude, fazendo-a se calar. Cheryl resistiu no começo, socando o peito da menina com raiva, querendo Toni o mais longe possível. Mas conforme os lábios dela se mexiam contra os seus ela foi se acalmando. Incapaz de resistir ao que Toni a fazia sentir. Ela correspondeu ao beijo, tentando manter o controle. Afinal estava zangada, e manteve suas mãos cuidadosamente longe dela. E as lágrimas voltaram a descer sem que ela permitisse.

Quando Toni finalmente partiu o beijo, as duas estavam ofegantes e atordoadas.

Toni: Vai parar de gritar e me ouvir agora? - Toni perguntou.

Cheryl: Tira suas mãos de mim - ela pediu - está me machucando.

Toni percebeu que apertava os pulsos dela com certa força e os soltou na hora. Ela deu um passo para trás, pondo os braços contra o peito protetoramente, ainda respirando com dificuldade.

Toni: Cheryl, me desculpa - ela pediu.

Cheryl: Estou cansada de ouvir suas desculpas - ela resmungou.

Toni: Você entendeu tudo errado - Toni disse - sei que tenho o costume feio de pisar na bola mas, aquilo que eu disse...

Cheryl: Porque não se poupa dessa humilhação e vai embora? - ela a interrompeu de novo.

Toni: Porque não vou perder você. Não assim! - disse séria - e você vai me ouvir.

Cheryl até poderia tentar fugir e ignorá-la, mas aquele pequeno momento a deixou atordoada e confusa e ela não tinha certeza se sabia como chegar em casa. Maldita cegueira!

Toni: Eu não contei sobre nós aos meus amigos, mas não foi porque eu não gosto de você. Tudo que eu te disse era verdade, Cheryl. Eu te amo.

Cheryl riu e passou a mão com impaciência pelo rosto.

Toni: Eu não contei a eles por que... Eu tive medo da reação deles. Eu tive vergonha.

A Bailarina - Choni (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora