- Booom dia mimi! - cumprimentei meu "amigo" que bufou vermelho de raiva.
- Não me chame de Mimi.
- Mas é um apelido tão fofo... - mordi a língua.
- Você não é minha amiga, então pare de me chamar por apelidos!
Fiz um biquinho e ele bufou, denovo.
- O que trouxe para comer? - mudei de assunto.
- Ah...eu esqueci minha marmita em casa.
- Eeh? Como pode? - perguntei abismada - Toma. Pode ficar com um onigiri.
Ele coçou a cabeça e pegou a comida hesitante. Deu uma mordida.
- Eaí? Gostou?
- Dá pro gasto. - deu de ombros com um pequeno rubor nas bochechas.
- NOSSA! Pensava que eu cozinhava bem...
- Você que fez essa coisa? - perguntou.
- OLHA COMO VOCÊ FALA DO MEU ONIGIRI!
- EU NÃO SOU SURDO. - gritou.
Venus ouviu uma voz familiar e procurou com o olhar ele por todo o corredor.
- Ora ora, se não é a aberração da tarde. - Ele sorriu ajeitando a manga da camisa.
- Não chame meus amigos de aberração.
- Fica quetinho aí Miya. Provavelmente não sabe dos podres dele.
- Dele?
Droga. Burra, burra, burra! Como eu pude esquecer que Kiro estudava de manhã? Pensou batendo uma das mãos na testa.
- É isso mesmo. Esse viadinho acha que pode virar menina. Aí fica se apresentando como ( nome ) blá blá blá...
- E?
- Como assim "E?" - cuspiu as palavras - Você pode arruinar sua reputação desse jeito.
- E? - ele perguntou novamente, tomando um pouco do meu suco de caixa.
- Eu...eu...- balbuciou - Faça o que quiser. Depois tá aí vestido de menininha e não sabe porquê.
Ele foi embora bufando de raiva.
- PERA AÍ, ENTÃO NÓS SOMOS AMIGOS? - perguntei ao me lembrar do que ele disse.
- Hã? Não.
- MAS VOCÊ...! Ah deixa pra lá. E devolve meu suco.
Comecei a assobiar. A aula já tinha acabado e sinceramente, não queria ir pra casa. Apenas me sentei em um banco perto de Miya. Esperando que ele me convidasse pra passear ou algo do tipo.
- Da pra parar de assobiar? Tá me irritando já. - falou ao tirar o pirulito da boca.
- Entããão Miya... - fui interrompida.
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INFINITY, miya chinen.
FanficVenus, uma garota de 13 anos que é muito animada. Vive fugindo de casa, andando de skate, subindo em árvores e principalmente caindo de bunda no chão. Quem diria que uma desses tombos levou ela a conhecer sua maior paixão. . . .