•S/n Wyllt muda de realidades para tentar fazer que Tom Riddle não se torne quem se tornou, e tentar salvar inúmeras vidas tiradas por ele. Para isso, ela viaja até 1941, quando Tom tem 15 anos, e se aproxima dele para que seu objetivo seja cumprido...
Sinto a humidade no ar, o cheiro de livros, madeira sendo queimada e lençóis recém-lavados. Abro os olhos e encaro o teto verde-esmeralda da minha cama. Eu consegui. Eu consegui. Estou aqui, finalmente, repito mentalmente. Estou em Hogwarts. Observando que nas duas camas além da minha se encontram duas pessoas dormindo, me levanto silenciosamente e caminho até uma porta de madeira escura, qual deve ser o banheiro.
Este lugar é muito chique, e os tons de verde o fazer ficar deslumbrante. Tem uma grande banheira em um canto, e um espelho enorme com adornos de prata. Tudo iluminado por esferas de luz magica, que dançam como se comemorando minha chegada.
Estou tão encantada com este lugar que levo um susto quando alguém abre a porta do banheiro.
— S/n? Acordou cedo, isso não é normal — diz Alice Selwyn , uma das seguidoras de Tom Riddle e minha amiga nessa realidade.
Tento esconder minha felicidade por estar aqui e ter finalmente mudado de realidades e respondo, tranquilamente:
— Não sei do que está falando. Acordo cedo todo dia.
Ela ergue as sobrancelhas e sorri com o canto da boca.
— Claro que acorda.
Caminha até a pia e começa a escovar os dentes enquanto eu vou até a minha cama novamente. Minhas coisas devem estar no baú, penso. Vejo minha varinha na escrivaninha e a pego, usando um feitiço para abrir o baú, apenas para testar a magia. Eu tenho magia nessa realidade. Meu deus. Quando o baú se abre eu tento não surtar para não acordar Daya Dolohov, que ainda estava dormindo.
Pego meu uniforme e me troco ali mesmo. É assim como nos filmes de Harry Potter, e cabe direitinho em mim. Ajeito meu cabelo rapidamente e vou até a sala comunal para checar os horários. Não tenho certeza de que aulas teremos hoje.
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Ao chegar lá, encontro a sala praticamente vazia, com apenas dois estudantes sentados nos sofás. No mural de notificações observo minhas aulas de hoje: —Café da manhã—8:00 -Defesa contra as artes das trevas—9:00 -Poções— 10:50 —Almoço—12:00 -Feitiços— 15:10 -História da magia— 16:00
Anotado. Sigo o corredor até as escadas que levam ao dormitório das meninas, e entro para arrumar minhas coisas.
🗡️
Desço para o café da manhã as 8:00 com minhas colegas de quarto Daya e Alice, e caminhamos até a mesa da Sonserina lado a lado. Logo vejo rostos familiares. Os outros seguidores de Tom, e ele mesmo, sentado entre eles. É estranho olhar para ele assim, com um rosto humano. Um nariz. Cabelo.
— Bom dia flor do dia — diz Corvus Lestrange, se levantando e beijando minha mão delicadamente. Já esperava isso vindo dele.
Eu reviro os olhos e finjo limpar a mão em minha saia. Tom nem olha para mim, concentrado em ler o profeta diário. Os outros meninos (Avery, Rosier, Mulciber e Nott) nos dão bom dia, ao menos.
A comida daqui é ótima. Provei coisas que nunca tinha ouvido falar, mas fingi que eram normais para mim. Conversei com meus "amigos" como se pertencesse a essa realidade. Atuei muito bem, na verdade, o que me surpreendeu. Não sei ao certo por quanto tempo vou ficar aqui, mas pretendo completar minha missão o mais rápido possível.
O café da manhã passa rápido, e quando percebo já estou sentada em minha classe na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, ao lado de Tom Riddle.
Até que enfim. Plano em execução, penso, ao olhar para o menino ao meu lado com olhos felinos, sem que ele perceba.
*** Sempre odiei escrever primeiros capítulos, pq acho eles muito parados kkk Juro que não vai ser chato assim nos outros. Se gostaram, votem, para eu escrever mais capítulos :))
