A treta de GaaNaru

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Eu fiz o momento AshuIn meio às pressas.

Ficou horrível, já vou avisando

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– Ashura! Abre essa porta!

Após a declaração um tanto inusitada de seu irmão, Indra resolveu ir até o quarto dele para que tivessem a pendente conversa que precisavam ter.

Mas Ashura estava tornando as coisas mais difíceis do que precisavam ser...

– Vai embora, Indra. Me deixa!

Revirando os olhos, o Otsutsuki bateu na porta com ainda mais força.

– Ashura! Eu vou arrombar essa porta, sem brincadeira!

– Vem arrombar outra coisa!

Indra arregalou os olhos.

– O quê!?

– O quê?

Cansado de esperar o irmão tomar algum senso, Indra pegou um pequeno grampo de seus cabelos e o colocou na tranca da porta. Poucos segundos depois, a mesma se abriu.

Quando finalmente pôde adentrar o cômodo, viu que Ashura estava sentado na cama dele e com um cobertor jogado em seus ombros; assim que ele lhe viu, escondeu o rosto debaixo da coberta.

– Eu sempre soube que você tinha alma de bandido... – ele murmurou com a voz abafada.

Indra revirou os olhos e foi até ele, arrancando o cobertor de sua cabeça. Ashura tentou se esconder de novo, mas o outro o impediu.

– Você não pode falar uma coisa daquelas no grupo e depois fugir – Indra segurou os braços dele enquanto falava. – Aquilo era verdade?

Ashura desviou o olhar para o lado e bufou. Não adiantaria de nada negar agora.

– Sim... – sentiu o rosto queimar um pouco ao responder. – Eu sei que é errado e que eu não devia, mas...

– Desde quando? – Indra o interrompeu.

– Se lembra da primeira vez que aquele babaca te magoou? – Perguntou o outro. – Você ficou tão mal... E a única coisa que eu consegui pensar foi em como eu nunca mais queria te ver daquele jeito... Acho que foi nesse momento que eu percebi que gostava de você mais do que deveria...

Indra se entristeceu um pouco com a lembrança. Não por causa do término em si; mas porque, desde aquele dia, Ashura têm mudado bastante consigo. Ele se afastou, e com o tempo, começou a implicar consigo e lhe ofender.

Seria esse o motivo?

– Era por isso que você vivia implicando comigo? – Perguntou Indra. O outro apenas assentiu. – Eu podia não demonstrar, mas aquilo me magoou, sabia?

Ashura o olhou com os olhos levemente arregalados. Indra sempre se mostrou tão forte e imbatível, era estranho vê-lo confessar algo do tipo.

– Me desculpa...

– Não eram nem os insultos que me incomodavam tanto, é que, desde aquele dia, você se afastou – confessou. – Você sempre cuidou de mim desde que éramos pequenos, e quando você começou a me tratar mal, eu pensei...

Indra cessou suas palavras quando Ashura o abraçou forte.

– Desculpa... Eu só não queria que você descobrisse – após alguns segundos, eles se separaram. – Bom... Tarde demais agora... Eu vou entender se você não quiser mais falar comigo e-

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