São necessários dois para criar um todo

Verão

Os dias que passavam tornaram-se quentes, a semana das finais se aproximando mais rápido do que o esperado. Um mês inteiro se passou antes que a notícia chegasse ao ruivo, sentado enrolado contra Dazai quando seu telefone começou a tocar. Pegando-o com uma carranca, ele notou que era Higuchi. Dazai olhou para ele, agindo como se não tivesse ideia sobre o que a mulher estava contatando. Claro, ele sabia. Mori havia enviado uma mensagem de texto para ele esta manhã sobre o sucesso.

Chuuya suspirou, respondendo a chamada com um zumbido. “Ei Higuchi, e aí?” ele quase deixou cair o telefone, seu rosto caindo em choque antes que a alegria surgisse. "A sério? Ele se foi para sempre, caramba, isso é ótimo. Serve bem para ele, você sabe! Todos nós deveríamos ir comemorar esta noite.” Chuuya olhou para Dazai, que sorriu de volta para ele. “Eu te ligo de volta…” Chuuya desligou, dando a Dazai um de seus olhares de o que você fez.

“Ah, Chibi vai ficar bravo comigo?” Dazai puxou a mão que descansava no cabelo de Chuuya para a testa, fingindo dor.

Chuuya revirou os olhos, agarrando a camisa de Dazai e puxando-o para ele, colocando seus lábios contra os de Dazai com um sorriso. “Você é o melhor Osamu.” Dazai estremeceu quando Chuuya chamou seu primeiro nome. Ele realmente só o chamava assim quando eles estavam sozinhos e sendo íntimos. Sempre conseguia enviar calafrios por todo o corpo. Dazai se permitiu cair de volta no sofá com Chuuya ajoelhada sobre ele enquanto ele pressionava ainda mais no beijo.

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Sentando-se com um bocejo e esticando os braços, Dazai olhou para Chuuya, que já estava ocupado preparando o café da manhã. Dazai se levantou antes de se sentar imediatamente com um silvo. “Chibi! Hoje temos aula!” Chuuya virou-se confiante e olhou para Dazai com uma risadinha.

“Considere como vingança por quase quebrar minhas costas no dia anterior ao intervalo!” Dazai estufou as bochechas, seu inocente gengibre estava começando a ficar mais arrogante a cada dia.

"Tão mau..." Dazai murmurou enquanto cruzava os braços. Embora aquela carranca tenha se transformado em um sorriso quando Chuuya colocou um prato de panquecas de chocolate em seu colo. “Chibi é tão bom!” Dazai cantarolou, juntando as mãos na frente do peito.

“Real rápido 180 lá Dazai.” Chuuya revirou os olhos sentado na outra ponta do sofá com o prato nas mãos enquanto ligava a TV.

Houve silêncio entre eles antes de Dazai largar o prato e olhar para o teto. “Ei Chuya?” o alarme disparou imediatamente na cabeça do ruivo. Primeiro alarme com seu nome real sendo usado, e não o insulto ridículo que Dazai o chamou. O segundo alarme veio com sua voz baixa e a quietude de suas palavras.

“Um dia daqueles?” Chuuya desligou a TV para que Dazai soubesse que ele estava prestando atenção nele.

"Não realmente... Eu só pensei em algo."

"Bem, eu não me deixe esperando, o que surgiu nessa sua mente ilegível, Dazai?" Chuuya se aproximou de Dazai, puxando seu cabelo para baixo e sacudindo-o. Ele guiou as mãos de Dazai para os fios, ele nunca disse isso em voz alta, mas Chuuya sabia que passar os dedos pelo cabelo ajudava Dazai com o estresse. Embora provavelmente fosse o conhecimento que Chuuya era real e o que eles compartilhavam era real.

“O ano termina em duas semanas... E o verão... Vamos nos ver? Então, no próximo ano, e se não pudermos morar juntos?” Chuuya suspirou, olhando para frente em direção à parede, ele sorriu, movendo-se para colocar a mão na coxa da morena.

“Você sabe que nos veremos durante o verão, diabos, por que você não passa o primeiro mês ou dois lá? Eu tenho que apresentá-lo à família corretamente de qualquer maneira. Deixe o verão ter duas semanas e então você voa, eu vou buscá-lo no aeroporto e levá-lo de volta para minha casa? Duvido que meu pai se importe se eu receber meu namorado.” Dazai sorriu, movendo os braços para envolver Chuuya.