Esther resolveu sair de férias para tentar esquecer uma namorada mais jovem que a abandonou. Ela não contava que o destino a colocasse diante dela Marília, uma morena enlouquecedora, capaz de mexer com a libido de qualquer pessoa.
Consegui esquecer a ninfeta ruiva, mas agora estou com outra fixação em meu pensamento: Marília. A morena mais linda, gostosa e perfumada que eu já co... , quer dizer, que eu já vi!
Depois que ela foi embora com seu namorado barbudo, confesso que a ansiedade para retornar a São Paulo e procurá-la quase me impediu de aproveitar o restante da minha estadia naquele paraíso.
Mesmo assim, resolvi sair uma noite daquelas para tentar me distrair um pouco. Passava por uma ruazinha, alguns bares ferviam de gente, olhei para o lado e vi o que parecia ser um quiosque. Nele havia uma banda de forró e vários casais dançavam ao som dela. Resolvi me aproximar e curtir um pouquinho.
Pedi uma long neck e me encostei no pilar de madeira do canto do quiosque, observando os casais dançando.
Meu radar de mulher bonita, detectou uma preta muito linda! Ela usava um vestido curto na cor laranja, a saia era rodada e conforme seu par a girava ao ritmo da música, sua saia também girava, exibindo aquelas pernas lindas e torneadas.
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Me encantei! E que sorriso!
Ela iluminava aquele ambiente todo quando sorria!
Despretensiosamente, comecei a encará-la. Paquerá-la, na cara dura!
A princípio, ela esnobou, mas, depois foi me dando brecha e acabamos trocando alguns sorrisos. Ao final da dança, ela se despediu do parceiro, que ficou sem graça achando que teria algo mais, e veio ao meu encontro.
Antes, passou pelo bar e pegou uma cerveja para ela também.
Ela se aproximou, seus cabelos estavam molhados de suor, deveria estar dançando a algum tempo, fora o calor surreal que fazia naquela noite! Ainda assim, pude sentir seu perfume frutado, com notas de café ao fundo. Como combinava com a pele dela! Perfeito!
-Você...dança? - Ela me olhou com um ar de provocação.
-É um convite?
Ela meneou a cabeça afirmativamente, exibindo um sorrisinho, assim que bebeu um gole da cerveja.
-Não sei muito bem esse ritmo, mas posso tentar.
-Eu te ensino.
Ela pegou a cerveja da minha mão e depositou as duas garrafinhas no balcão, depois, segurou em minha mão, me conduzindo ao centro do quiosque onde todos bailavam.
Comecei timidamente, sem saber conduzi-la. Foi quando ela assumiu o passo e foi me levando e me ensinando com graça. Sorrindo à cada acerto ou erro meu. Eu já estava toda boba naquela deusa linda que se apresentou como Dandara!
Bailamos por horas. Quando o show da banda terminou, ela me levou para uma praia ali pertinho, que estava completamente deserta, apesar da Lua que a iluminava.
