One Night

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[...]

Ambos se apoiavam um ao outro, havendo mera dificuldade em adentrar o apartamento de Thranduil.

Antes, eles estavam na boate de Thorin, a qual deveria ser a mais segura para os negócios deles.

Logo, estavam bebendo em comemoração por finalmente darem uma pausa nessa inimizade entre os dois chefes, Thran e Thorin.

Mas depois de um tempo festejando, um terceiro grupo interrompeu de forma ameaçadora; chegaram atirando, matando quem estivesse a frente.

E esses eram os soldados de Sauron...

Bem, ao final, Bard que obviamente estaria protegendo as costas de Thran, se feriu por terem comprado uma briga destinada a Thorin, mas isso valeu a confiança do menor nervoso.

Até Thranduil havia entrado no combate corpo a corpo, coisa que ele é realmente muito bom. Bard as vezes se perguntava por que ainda era o guarda pessoal daquele homem, já que o mesmo era tão capacitado. Ele praticamente protegia seu subordinado.

Enfim, o negócio foi de bom para melhor...

Na verdade, desde o começo Thranduil e Thorin apenas queriam um motivo para se matarem ali mesmo... e não foi difícil arranjar, mas descobriram que odiavam a mesma pessoa, então uma aliança se formou, um pouco frágil na confiança, mas o suficiente para negociarem pacificamente.

Agora Bard, além de bêbado, estava com contusões, dores nas costas e na região do abdome, ele evitou que os golpes chegassem no seu chefe, mas foi o alvo central dos golpes, sorte a sua ser bom com adagas, imobilizado os homens armados antes que conseguissem alcançar o grupo VIP..., mas infelizmente muitos inocentes morreram naquela noite.

Já Thranduil parecia melhor do que antes, até de bom humor, rindo enquanto comentava dos homens que ele e Bard derrubaram. Também gargalhando com a imagem dos dois saindo grandiosos e com coroas de confiança daquele local. Debochava do chefe menor do outro grupo, dizendo o quão orgulhoso ele era...

Quanta hipocrisia!

Eles estavam dentro do AP, tudo escuro, apenas algumas luminárias noturnas acenderam, relógio neon marcando 2 da manhã e a luz do corredor iluminava a passagem até os quartos.

Bard teve que ser praticamente carregado por seu chefe, esse não se importando com o contato enquanto perguntava das partes mais doloridas do moreno, cujo estava totalmente acabado e cansado tentando não reclamar dos apertos na lateral de seu quadril e no braço puxado sobre os ombros largos do corpo mais alto...

"Não!"

Bard resmungou quando foi deitado na cama, mal podia reverter a ação, já que suas pernas tremiam pelo cansaço.

"Irei ver! Você levou muitos golpes, quero ter certeza que nenhum daqueles vermes te esfaqueou!"

Dessa vez a voz de pluma de sua chefia se alterou, como se houvesse nojo em lembrar dos homens que atacaram seu contratado.

"Já disse, estou bem... nem sequer estou sangran- Ei, ei... que porra...?"

Bard fez uma careta quando seu superior se inclinou sobre si, se enfiando entre suas pernas e segurando suas mãos que estavam ao ar para afastar a persistência do loiro, enquanto esse observava atentamente ao longo do corpo abaixo.

"Você pode ser leal, ágil e até sincero a mim, mas quando se trata de si mesmo... é mais descuidado do que se pode imaginar."

Seus olhos eram frios, e a cada momento sua calma voz ia sumindo para um tom nervoso que sempre utiliza com seus subordinados de fora.

Envenenamento por SubmissãoOnde histórias criam vida. Descubra agora