Conturbadas

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*Pessoal, esta estória não é fácil, as personagens passarão por diversas situações e terão atitudes que muitos não concordarão, mas é parte do meu enredo, não mudo por ninguém. Se por algum motivo drama não lhe agrada, pare de ler por aqui, não perca tempo sofrendo sem necessidade, não banque a chata querendo ditar suas regras na minha escrita, pois não funcionará. Dito isto, vamos ao capítulo.

*Boa Leitura! 📕📗📘📙📚📱

*Se estiver gostando da fanfic, comentem as partes que chamar sua atenção, seus comentários muito motivam a continuar disponibilizando.

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Camila adentrou no banheiro desabando no canto aos prantos, apertando o lençol enrolado no seu corpo, a vida não estava sendo justa com ela. Como tudo mudou tão drasticamente em poucas horas? Tentava entender. Maldita foi a hora que aceitou viajar com Paul, se tivesse optado em ir para casa de sua avó com Lana, nada disso teria acontecido — infelizmente perdeu suas escolhas, até mesmo com quem teria sua primeira vez.

Lauren havia roubado sua virgindade, não diferente de Ian, mas pior que os dois com certeza Paul, que a colocou naquela situação com a mãe. Precisava reagir, mesmo em frangalhos seria necessário ir em busca da libertação da mãe. Entendia que naquele país as mulheres não tinham voz, não era como nos EUA, onde a voz feminina possuidora de poder, lutavam cada dia pela igualdade dos direitos.

Não conseguia aceitar uma mulher compactuar com um homem feito Ian, em fazer as outras mulheres de objetos, sendo que apesar daquele pênis não tinha dúvidas da forma inteiramente feminina de Lauren, até mesmo fora delicada, mas parecia tão inexperiente, não que fosse experta no assunto sexo. Lembrava do jeito como Dinah a tocava, demonstrava bastante experiência, diferente de sua esposa, trêmula como se fosse a primeira vez.

Sentiu-se enjoada, notando seu sexo ainda escorrendo, algo desagradável, dolorido, afinal a mulher bem-dotada, para uma primeira vez, foi exagero, machucou bastante, não apenas sua intimidade, mas também a alma. Talvez pelos próximos dias andasse aberta, esperava não precisar ter com Lauren outras vezes, não aguentaria viver passando por isso.

A latina optou por juntar os cacos e levantar-se para se lavar, logo cobraria Ian, não esperaria amanhecer, cumpriu com sua parte, agora ele teria de cumprir com a dele, se não fizesse o mataria, mesmo que acabasse morta.

Deixou o pano cair ao se levantar, se abaixou, pegando, colocando em cima da bancada da pia do grande e luxuoso banheiro, com torneiras de ouro, mármore de alta qualidade, no canto a incrível banheira dourada. Aquilo era desperdício de recursos, poderia usar para ajudar as pessoas carentes. O povo ali era dado ao luxo extremo, nada daquilo lhe agradava, gostava do conforto, mas com menos ostentação.

Optou por passar para parte do chuveiro, percebendo que o registro também banhado a ouro, esperava que não descesse ouro ou petróleo ao invés de água — ligou-o se sentindo aliviada por notar ser água. Iniciou sua higiene, se esfregaria bastante para tirar o cheiro de Lauren do seu corpo.

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No quarto Lauren soluçava, a culpa a maltratando, doía saber que no ato sexual, a esposa sangrou, queria ir ao banheiro atrás dela, pedir desculpas, mas seria melhor se fizesse algo para mostrá-la que não era um monstro. Optou em reagir, jogando os travesseiros para o lado, levantando-se, vestiu a calcinha, puxou as cobertas da cama amontoando.

Em seguida fora até o closet pegando calças moletom na cor cinza e uma camiseta rosa-claro comprida de meia, usava para dormir, vestindo tudo apressada, nem sempre ficava com vestes árabes, prendeu os cabelos no coque e aproveitou para pegar novos cobertores.

A Latina e a Árabe, Um Amor Improvável✔Onde histórias criam vida. Descubra agora