Viveme

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Mariana deu a volta no balcão e abraçou Ana, que estava sentada, ficando entre suas pernas.

— Você é o meu lar! - Mariana falou e a beijou.

Ana encerrou o beijo com um selinho e abraçou Mariana.

— Parece que eu to sonhando, sabia? - Mariana falou baixinho bem próximo ao ouvido de Ana

A loira a encarou com um sorriso no rosto.

— Quando eu lembro que da outra vez - Mariana ia continuar a falar, mas a Ana a interrompeu
— Por favor, vamos esquecer esses momentos ruins, sim? Passado, Mariana... eu errei muito e o pior, eu mesma me fiz sofrer... e prefiro não lembrar! - Ana pediu
— Tudo bem! - Mariana sorriu

O momento entre elas foi interrompido pelo celular de Ana que começou a tocar. "Ceci", ela leu o nome do identificador de chamada.

— Ceci? Aconteceu alguma coisa? - Ana atendeu e olhou para Mariana
— Mãe, já estamos voltando pra casa, na verdade, estamos indo direto para o hospital! A Regina está com uma febre que não baixa e está muito sonolenta, não comeu nada desde o café da manhã! - Ceci informou com um tom de preocupação

Ana instintivamente se afastou do corpo de Mariana e se encaminhou para subir ao quarto.

— O que houve? - Mariana falou e seguiu os passos de Ana
— Regina está com febre e vamos encontrá-la direto no hospital - Ana afastou o celular do ouvido rapidamente para responder a pergunta de Mariana, mas logo em seguida voltou a falar com Ceci - vocês estão muito longe? - Ana perguntou e entrou no quarto, abriu o guarda-roupa e jogou uma camisa e uma calça jeans na cama enquanto Mariana retirava o roupão e prontamente se vestia

Ceci deu mais algumas informações, e rapidamente Ana e Mariana desceram as escadas e entraram no carro rumo ao hospital.

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Assim que chegaram ao hospital, Ana ligou para Ceci enquanto Mariana ia ao balcão da recepção.

— Oi, bom dia! Minha filha está vindo para sr atendida... preciso assinar alguma coisa? Algum formulário? - Mariana perguntou nervosa
— Só um minuto! - a mulher respondeu simpaticamente enquanto digitava algo no computador - sua filha costuma ser atendida aqui? - a mulher perguntou
— Não... é a primeira vez - Mariana informou
— Ok... então vou precisar do nome dos responsáveis para já adiantar o atendimento da sua filha! Seu nome, nome do pai... - a mulher já estava a postos para digitar
— Eu e ela - Mariana apontou para Ana que estava andando agitada de um lado para enquanto falava ao telefone - somos as mães da bebê! - Mariana falou com muita segurança
— Desculpe... não entendi! - a mulher sorriu tentando ser simpática, mas Mariana podia ver o tom de sarcasmo na sua voz
— Eu e aquela linda mulher que está falando no telefone somos as mães da bebê que está vindo ser atendida! Pode adiantar o registro da minha filha no sistema, por favor? - Mariana falou nervosa

Ana desligou o telefone e percebeu uma agitação onde Mariana estava, e resolveu ir até lá.

— Algum problema? - Ana olhou para Mariana e em seguida para a mulher que estava no balcão
— Ela parece não entender que somos as mães da Regina! E queria adiantar essa parte do registro no sistema para quando ela chegasse já ser logo atendida! - Mariana falou

Ana esboçou um sorriso de escárnio e se aproximou do balcão para falar com a mulher.

— Eu e Mariana somos as mães da bebê que está vindo ser atendida! Não sei se sabe, mas a diretora desse hospital é uma querida amiga que está só a uma ligação de distância para mandar você embora daqui. Então ou podemos já adiantar o formulário da minha filha para que quando ela chegue não espere mais nenhum minuto para ser atendida ou um outro funcionário vem substituí-la na sua função e fazer isso para mim! - Ana fuzilou a mulher com o olhar e logo em seguida a recepcionista pediu os documentos de Ana e Mariana e começou a digitar no computador

El Amor Más Grande Where stories live. Discover now