Em pose do meu livre arbítrio
Decedi negar o messiasPara seguir os anseios do meu âmago
Não quero crer na mensagem da cruzAté mesmo por quê um ser superior morreria por sua criação ?!
Visto que o mesmo é capaz de refazer tudo num piscar dos olhosPor quê crer que sou uma ovelha perdida ?
Quando encontro-me plenamente bemLonge de todas as suas mentiras
Eu não faço parte do ramo pois não estou na figueiraDantes estou nas trincheiras que surgem com a vida e isso me prova que todo o seu poder é um tanto quanto inútil
Pois quem permanece inerte rente as atrocidade dos filhos e filhasEu não entro nessa fila;
Nem sendo o último
Ou muito menos o primeiroTorpe talvez seja esse devaneio
Entretanto preciso elucidar que muitos de nós somos as sementes que caíram ao longo do caminho, nos pedregais e na terra com espinhos
Não fomos lançados em solo agradávelPortanto; quando o juízo chegar não venha nos cobrar a bendita semente de mostarda
Nós não a semeamosE também não fomos prudentes
Esquecemos o azeite para as bodas do reiComo esquecemos a medida de fermento para as massas
Mas nós não somos consumidos pelas traçasAté por que nossos tesouros permanecem conosco
E nós também não temos a necessidade de por remendo novo em roupa velha
O reino não vale a espera, de uma era !
-Blackriver